Depois de Imola, dia 18 de abril, e Portimão, 2 de maio, serem confirmadas no calendário de 2021 da Fórmula 1 como substitutas de provas que foram canceladas ou adiadas, outras duas pistas que foram palco de boas corridas ano passado também podem entrar na lista: os GPs da Turquia e outro evento no Bahrein, que poderia ser realizado na pista alternativa do GP de Sakhir.
Como ocorreu ano passado, a F-1 vem encontrando dificuldades para sair da Europa e do Oriente Médio, onde todas as provas de 2020 foram disputadas, por conta da Covid-19. A primeira dúvida do calendário no momento é o GP do Canadá. Como todos os que chegam ao país precisam ficar em quarentena de 14 dias, isso inviabilizaria a etapa canadense neste ano, a não ser que pudesse haver algum esquema especial, o que parece pouco provável no momento. O GP do Azerbaijão, que aconteceria logo em seguida, também não está 100% confirmado.
A partir daí, começam os próximos grandes entraves para a F-1 cumprir o calendário planejado originalmente, de 23 etapas, o mais longo da história. O autódromo do Bahrein, que possui cinco configurações homologadas com a graduação máxima da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), necessária para receber a F-1, poderia voltar ao calendário na segunda metade do ano.
A preocupação é com a situação da pandemia especialmente no México e no Brasil, e com restrições de viagens em países como Japão, que está com as fronteiras fechadas no momento. Singapura também surge como um problema, já que o país não permite a entrada de quem tenha estado recentemente no Reino Unido, país-base da maioria das equipes.
Como essas determinações podem mudar nos próximos meses com o avanço da vacinação, não é esperado nenhum anúncio sobre as corridas do segundo semestre tão cedo, mas as alternativas já estão sendo buscadas com antecedência.
Por enquanto, as etapas alternativas confirmadas são o GP em Imola, que já será a segunda etapa do campeonato, tendo entrado na data que foi aberta para o Vietnã (prova que deveria estrear ano passado e que acabou nunca acontecendo), e o GP de Portugal, que vem logo em seguida, substituindo o GP da China, que aconteceria em 11 de abril e foi postergado. Em 2020, apenas nove das 22 etapas originais foram realizadas, mas o campeonato teve 17 etapas justamente porque a F-1 lançou mão de provas alternativas e fez mais de uma corrida em um mesmo circuito.