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Esportes

- Publicada em 11 de Março de 2021 às 12:33

MP denuncia 2 dirigentes do Inter no biênio 2015/16 pela 4ª fase da Operação Rebote

Crimes apontados na denúncia foram de organização criminosa, estelionato e ocultação de bens

Crimes apontados na denúncia foram de organização criminosa, estelionato e ocultação de bens


JOYCE ROCHA/JC
As investigações sobre o biênio 2015/16 que comandou a gestão do Internacional seguem a pleno vapor. Denominada de Prorrogação, a 4ª fase da Operação Rebote foi concluída pelo Ministério Público (MP) na quarta-feira (10). Nesta etapa, o MP denunciou seis pessoas — dois dirigentes do Inter e quatro empresários do setor de turismo — pelos crimes de organização criminosa, estelionato e ocultação de bens.
As investigações sobre o biênio 2015/16 que comandou a gestão do Internacional seguem a pleno vapor. Denominada de Prorrogação, a 4ª fase da Operação Rebote foi concluída pelo Ministério Público (MP) na quarta-feira (10). Nesta etapa, o MP denunciou seis pessoas — dois dirigentes do Inter e quatro empresários do setor de turismo — pelos crimes de organização criminosa, estelionato e ocultação de bens.
Segundo o promotor de Justiça da Especializada Criminal Flávio Duarte, um dos dirigentes e mais quatro empresários eram responsáveis pela formação de uma organização criminosa dentro do clube. Para o promotor, através de manobras administrativas e contábeis, o grupo desviava dinheiro e "atestava" viagens turísticas que não foram realizadas. Os valores tirados do caixa do clube eram drenados para compra de passagens de avião, cruzeiro para o Caribe, hospedagem em hotel luxuoso e de ceia de réveillon do dirigente e seus familiares.
"Esse dirigente exercia o comando operacional da organização criminosa, além de ser o destinatário direto e indireto da maior parte dos valores identificados como obtidos ilicitamente em prejuízo do clube", revelou Duarte.
Um outro dirigente foi denunciado pelos crimes de ocultação de bens e estelionato. De acordo com as investigações, ele desviou dinheiro do clube por meio de agências de turismo para comprar uma caminhonete para a esposa, também denunciada por ocultação de bens.
Os nomes dos dois ex-integrantes da gestão do presidente Vitório Piffero, envolvidos na quarta fase da Operação Rebote, não foram divulgados pelo MP.
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