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Esportes

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 18:11

Em sentença, juíza cita 'particular desprezo' de Robinho por vítima na Itália

Robinho é acusado de estrupo, ao lado de cinco amigos, cometido em 2013, quando atuava no Milan

Robinho é acusado de estrupo, ao lado de cinco amigos, cometido em 2013, quando atuava no Milan


PAUL ELLIS/AFP/JC
A Justiça da Itália divulgou nesta terça-feira (9) o teor da sentença da condenação do atacante Robinho, definida por Francesca Vitale. Em 10 de dezembro do ano passado, em decisão da segunda instância do Tribunal de Apelo de Milão, o jogador teve confirmada a pena de nove anos de prisão pelo crime de estupro, cometido em 2013, quando jogava pelo Milan.
A Justiça da Itália divulgou nesta terça-feira (9) o teor da sentença da condenação do atacante Robinho, definida por Francesca Vitale. Em 10 de dezembro do ano passado, em decisão da segunda instância do Tribunal de Apelo de Milão, o jogador teve confirmada a pena de nove anos de prisão pelo crime de estupro, cometido em 2013, quando jogava pelo Milan.
Os juízes afirmaram que Robinho e seus cúmplices manifestaram "particular desprezo" em relação à vítima, que foi "brutalmente humilhada". Além disso citaram que o atacante ainda tentou "desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada."
Agora Robinho terá 45 dias para entrar com recurso e levar o julgamento à terceira instância. Entretanto, a Suprema Corte de Cassação pode considerar o caso não admissível e confirmar a condenação sem demais procedimentos, encurtando seu processo e declarando o atacante culpado.
Caso chegue à terceira instância, o processo deve correr mais rapidamente também e ser concluído entre nove meses e um ano e meio, uma vez que a Suprema Corte não avalia o mérito dos acontecimentos, mas sim os aspectos técnicos referentes aos procedimentos legais do caso.
De acordo com as investigações, Robinho e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, onde ela comemorava seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. O atleta foi condenado em primeira instância em dezembro de 2017. Os outros suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação, e por isso a participação deles no ato é alvo de outro processo.
Os advogados de Robinho afirmam que o atleta não cometeu o crime do qual é acusado e alegam que houve um "equívoco de interpretação" em relação a conversas interceptadas com autorização judicial, pois alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano.
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