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Esportes

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2021 às 15:43

Em visita à CBF, Inter ouve VAR e pede padronização na avaliação de lances

Presidente cobrou posicionamento oficial da entidade

Presidente cobrou posicionamento oficial da entidade


Ricardo Duarte/Inter/Divulgação/JC
O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, esteve na sede da CBF na segunda-feira (22). O mandatário permaneceu no Rio de Janeiro após a derrota do clube colorado por 2 a 1 para o Flamengo no dia anterior para se manifestar sobre as decisões da arbitragem e a utilização do VAR (árbitro de vídeo).
O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, esteve na sede da CBF na segunda-feira (22). O mandatário permaneceu no Rio de Janeiro após a derrota do clube colorado por 2 a 1 para o Flamengo no dia anterior para se manifestar sobre as decisões da arbitragem e a utilização do VAR (árbitro de vídeo).
Barcellos participou de um almoço protocolar com o presidente Rogério Caboclo e, em seguida, teve acesso aos vídeos e áudios do VAR dos jogos contra Vasco e Flamengo. Nas duas partidas houve polêmicas.
"Saímos mais convictos de que não foi pênalti no jogo contra o Vasco (de Cuesta em Cano), que o gol (de Dourado) foi legal, e mais indignados ainda pela falta de critério na expulsão de ontem (de Rodinei)", disse.
"O juiz não vê o lance como violento, mas como sem intenção de machucar. Acidental é a palavra usada. Ele mantém isso, que o lance foi acidental. E o árbitro de vídeo o chama e insiste que o lance seja observado. Daí ele observa o lance fora de contexto e tem outra interpretação. Porque na câmera aberta se enxerga toda jogada, mas, na câmera fechada, se vê um pé com o outro, e parece outro lance, totalmente desconectado da realidade do jogo", afirmou Barcellos.
"Mostramos e registramos outros lances mais violentos, com intenção de machucar, em outros jogos, que os jogadores envolvidos ganharam amarelo. E este foi vermelho. Registramos isso, nossa preocupação é com a falta de critério adotada neste lance e em outros que podem acontecer", completou.
O presidente do Inter ainda disse que o VAR precisa padronizar lances deste tipo para que não surjam novas dúvidas e interpretações diversas que possam influenciar diretamente nos resultados dos jogos.
"O Inter registrou sua posição formalmente e sabe que a decisão de campo foi tomada, mas isso precisa melhorar. A tecnologia precisa ser melhor utilizada. O VAR já tem dois anos de uso, e já temos banco de dados suficiente para uma padronização de procedimentos. Precisamos de critérios mais claros. Alguns critérios já estão mais claros, como mão na bola e bola na mão, mas, neste caso, de jogo brusco, entrada temerária, não está claro, e precisa estar", explicou o presidente colorado.
A CBF disse ao mandatário que tem trabalhado pelo crescimento do futebol brasileiro e melhora na utilização do VAR. O clube, por sua vez, registrou sua posição sobre os últimos acontecimentos. A CBF, contudo, não fez uma manifestação formal sobre os lances.
"Era importante estar lá. A CBF diz que está fazendo a parte dela, buscar melhorar o futebol, atualizar os critérios, mas não há uma manifestação formal deles sobre isso. Eles abrem para nós acessarmos os arquivos, mas quem conclui as coisas somos nós. A CBF não faz uma manifestação formal, e isso nos causa estranheza", finalizou.
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