Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 25 de Janeiro de 2021 às 16:56

Chefe de Hamilton culpa 'viradas' em reuniões online por atraso em contrato

Mesmo com a demora para o acerto, Wolff acredita que as partes querem seguir juntas

Mesmo com a demora para o acerto, Wolff acredita que as partes querem seguir juntas


LUCA BRUNO/AFP/JC
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, rompeu o silêncio sobre as negociações da renovação do contrato da grande estrela do time, Lewis Hamilton. O austríaco disse que está bastante claro que Hamilton e a Mercedes querem continuar a parceria e afirmou que a demora está relacionada ao fato de ele e o piloto não terem conseguido sentar na mesa normalmente com os advogados e fechar os detalhes.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, rompeu o silêncio sobre as negociações da renovação do contrato da grande estrela do time, Lewis Hamilton. O austríaco disse que está bastante claro que Hamilton e a Mercedes querem continuar a parceria e afirmou que a demora está relacionada ao fato de ele e o piloto não terem conseguido sentar na mesa normalmente com os advogados e fechar os detalhes.
Em entrevista à TV austríaca ORF, Wolff disse: "Os advogados estão trabalhando duro. Não facilitamos a vida deles, é claro, quando ficamos discutindo detalhes do contrato via Zoom e acabávamos com algumas surpresas para os advogados. Mas agora ele está nos Estados Unidos e eu estou aqui. Em algum momento vamos finalizar."
Essa é a mesma versão que Wolff vem dando a meses para justificar por que as negociações têm de estendido por tanto tempo. A última renovação de Hamilton, em 2018, já tinha demorado meses para sair e, desta vez, houve dois fatores que complicaram ainda mais a situação: primeiramente, a própria Mercedes estava revendo sua estrutura, com Wolff também começando um processo de sucessão para o cargo de chefe de equipe, ao mesmo tempo em que aumentava sua presença como acionista.
A Mercedes, por sua vez, vendeu parte de suas ações para a patrocinadora INEOS, que agora detém um terço do time. Tudo isso foi anunciado somente em dezembro e faz sentido que as negociações com Hamilton, como ele declarou por várias vezes, tenham ficado pendentes desta definição.
A partir daí, a versão de Wolff é de que o fato de as reuniões não serem presenciais e as coisas não poderem ser checadas imediatamente pelos advogados gerou mais atrasos, embora haja rumores não confirmados por nenhuma das partes de que a demora, na verdade, tem a ver com demandas salariais de Hamilton.
"É assim que funciona nas negociações. Você sempre tem interesses diferentes, mas isso é normal. Temos uma base realmente sólida em nosso relacionamento. Comemoramos grandes sucessos juntos e queremos continuar fazendo isso no futuro. Mas às vezes você tem que discutir as coisas em detalhes, e isso ainda leva algum tempo. Antes do Bahrein, no mais tardar, você terá que assinar algo em algum momento", disse Wolff, referindo-se aos testes de pré-temporada, em meados de março.
Wolff também deixou claro que o fato de George Russell ter atuado muito bem substituindo Hamilton quando o inglês pegou Covid-19 e perdeu o GP de Sakhir não tem qualquer peso nas negociações.
Uma das indefinições a respeito do contrato de Hamilton é sua duração: o inglês assinou por três anos em seus dois primeiros acordos com a Mercedes e por dois anos no último. E agora negocia o que ele mesmo coloca como seu último contrato na F-1. Hamilton tem 36 anos e sete títulos mundiais, além de ser o piloto maior vencedor da história da categoria.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO