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Esportes

- Publicada em 13 de Novembro de 2020 às 18:04

Verstappen é o mais rápido na Turquia

Falta de aderência no asfalto e temperaturas baixas prejudicaram os pilotos na pista

Falta de aderência no asfalto e temperaturas baixas prejudicaram os pilotos na pista


KENAN ASYALI/AFP/JC
Depois de muitas rodadas na primeira sessão de treinos livres na Turquia, a aderência da pista melhorou, mas ainda assim os pilotos sofreram para fazer voltas rápidas na pista que não é usada pela Fórmula 1 desde 2011 e que acaba de ser reasfaltada. Max Verstappen foi, mais uma vez, o piloto mais rápido, com o tempo 1min28s330, e Charles Leclerc também repetiu o segundo posto, mostrando que a Ferrari está bem em um circuito em que dominou com Felipe Massa entre 2006 e 2008.
Depois de muitas rodadas na primeira sessão de treinos livres na Turquia, a aderência da pista melhorou, mas ainda assim os pilotos sofreram para fazer voltas rápidas na pista que não é usada pela Fórmula 1 desde 2011 e que acaba de ser reasfaltada. Max Verstappen foi, mais uma vez, o piloto mais rápido, com o tempo 1min28s330, e Charles Leclerc também repetiu o segundo posto, mostrando que a Ferrari está bem em um circuito em que dominou com Felipe Massa entre 2006 e 2008.
O monegasco foi 401 milésimos mais lento que Verstappen. As Mercedes se recuperaram depois de sofrerem muito com os pneus no primeiro treino, mais ainda assim ficaram em terceiro com Valtteri Bottas e Lewis Hamilton em quarto.
Líder do campeonato e podendo selar o heptacampeonato neste final de semana, Hamilton não estava confortável no carro. Quando o engenheiro confirmou a ele qual era o tempo de Verstappen, ele respondeu, via rádio. "Ok, mas eu não consigo colocar temperatura no meu pneu!"
Os tempos caíram em mais de oito segundos em relação ao primeiro treino livre, mas ainda assim os carros não estão chegando nem perto do recorde da pista, da corrida de 2005, marcado por Juan Pablo Montoya. Os carros atuais são muito mais rápidos que os de 2005 e bater essa marca deveria ser fácil, mas o problema é, como reclamou Hamilton, a falta de aderência porque os pneus não chegam na janela de temperatura em que funcionam melhor.
Isso está acontecendo por uma combinação de motivos: como a corrida está sendo realizada no meio de novembro, as temperaturas estão baixas, por volta dos 15 graus, o asfalto é totalmente novo e naturalmente menos aderente, não há categorias de suporte para ajudar a emborrachar a pista, choveu na noite de quinta para sexta (13) e o próprio traçado não ajuda os pilotos a gerarem temperatura nos pneus.
Agora resta às equipes estudar os dados e tentar fazer mudanças nos carros para gerar mais aderência para os pilotos. É possível fazer mudanças de cambagem e nos dutos de freio para tentar gerar mais temperatura.
Além da dificuldade da Mercedes, a Renault foi outra equipe que foi mal nos treinos, com ambos os pilotos fora do top 10. Como tem acontecido nestas pistas nas quais a Fórmula 1 está retornando ou estreando, devido aos cancelamentos causados pelo coronavírus, são os times com orçamentos maiores que usam sua capacidade de simulação para saíram na frente.
Os pilotos ainda têm mais uma hora de treino livre a partir das 6h deste sábado (14) antes da classificação, que começa às 9h. A corrida tem largada às 7h10min, do domingo (15).
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