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Esportes

- Publicada em 30 de Setembro de 2020 às 10:47

Ministério Público investiga desvios em entidades ligadas a jogadores de futebol

Operação deflagrada nesta quarta-feira (30) apura desvios que podem ultrapassar R$ 8 milhões

Operação deflagrada nesta quarta-feira (30) apura desvios que podem ultrapassar R$ 8 milhões


MP-RS/DIVULGAÇÃO/JC
Uma operação da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre cumpriu, na manhã desta quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão. A Operação SindiCasta investiga movimentações financeiras suspeitas, ocorridas desde 2015, que indicariam aparentes desvios de valores de entidades sindicais ligadas a atletas profissionais, ex-atletas e atletas em formação.
Uma operação da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre cumpriu, na manhã desta quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão. A Operação SindiCasta investiga movimentações financeiras suspeitas, ocorridas desde 2015, que indicariam aparentes desvios de valores de entidades sindicais ligadas a atletas profissionais, ex-atletas e atletas em formação.
Os desvios investigados teriam ocorrido no Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol no Município de Porto Alegre (SIAFMPA), no Sindicato dos Atletas Profissionais no Estado do RS (Siapergs) e, possivelmente, na Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).
Conforme o Ministério Público, os investigados integravam a direção das entidades, se revezando, há pelo menos cinco anos, em cargos que contemplavam tanto funções administrativas, como presidência e vice-presidência, quanto a direção financeira.
As investigações, ainda em andamento, indicam que, desde 2015, possam ter sido desviados valores superiores a R$ 8 milhões por uma associação criminosa instalada no SIAFMPA e no Siapergs. Os investigados realizavam as retiradas de valores sem que fossem percebidos, o que reforçaria a participação de pessoas ligadas à área financeira ou à direção dessas entidades.
“Ao mesmo tempo em que se percebeu o desvio de valores de dentro dessas entidades, os atletas profissionais do Estado, em sua maioria, contraditoriamente, vivem com salários muito baixos e têm passado por situações de penúria em razão da pandemia, que resultou na suspensão dos jogos”, afirma o promotor de Justiça da Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre responsável pela investigação, Flávio Duarte.
Conforme o MP, após os desvios, os investigados, em manobras características do crime de lavagem de capitais, na tentativa de dificultar a localização dos valores apropriados, realizaram depósitos em nome de terceiros, muitos desses parentes ou pessoas próximas.
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