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Esportes

- Publicada em 20 de Setembro de 2020 às 10:25

"A grande meta é a medalha olímpica", diz Bruno Soares

Soares tentará a medalha olímpica em Tóquio ao lado de Marcelo Melo (d)

Soares tentará a medalha olímpica em Tóquio ao lado de Marcelo Melo (d)


CBT/DIVULGAÇÃO/JC
O tenista brasileiro Bruno Soares conquistou no dia 10 de setembro, ao lado do croata Mate Pavic, o título de duplas do US Open. Agora vencedor de seis títulos de Grand Slam (três nas duplas masculinas e três nas mistas), Soares tem bem claro para si o que ainda falta conquistar na carreira. "A grande meta mesmo, o grande sonho, a grande vontade, é uma medalha olímpica", sentenciou. O mineiro mira os Jogos de Tóquio, adiados para 2021 e em que deve fazer parceria novamente com o conterrâneo Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo e ganhador de dois Slams.
O tenista brasileiro Bruno Soares conquistou no dia 10 de setembro, ao lado do croata Mate Pavic, o título de duplas do US Open. Agora vencedor de seis títulos de Grand Slam (três nas duplas masculinas e três nas mistas), Soares tem bem claro para si o que ainda falta conquistar na carreira. "A grande meta mesmo, o grande sonho, a grande vontade, é uma medalha olímpica", sentenciou. O mineiro mira os Jogos de Tóquio, adiados para 2021 e em que deve fazer parceria novamente com o conterrâneo Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo e ganhador de dois Slams.
Você contou na entrevista coletiva após o título do US OPen que teve Covid-19 15 dias antes de embarcar para os EUA. Foi difícil manter a cabeça no lugar em meio a tantas preocupações?
Bruno Soares - Realmente deixei quieto, não achei que fosse necessário divulgar. Passei 14 dias isolado e em repouso, mas supertranquilo. Não tive complicação. O mais complicado foi que peguei aos 48 do segundo tempo, o que quase me faz não só perder o torneio, mas também o trabalho que eu tinha feito de preparação física por três, quatro meses, e as seis semanas de pré-temporada na quadra. Jogou a minha condição física lá embaixo. Por outro lado, me deu até uma tranquilidade de já ter pegado. Obviamente, não está comprovado quanto tempo dura a imunidade, mas deu uma relaxada por não ter aquele estresse da "bolha", de pode pegar (durante os torneios) e ser desclassificado.
Outro fator que mobilizou os bastidores foi a criação de uma nova associação de tenistas, às vésperas do US Open. Como isso chegou para você?
Soares - Eles já estavam preparando isso há muito tempo. Tinham feito uma outra apresentação, não era novidade. Decidiram ir em frente para aproveitar que tem muita gente num Grand Slam, então já reúne uma turma toda e falam das intenções deles. Não tenho muita informação. Por não fazer parte do movimento não recebi as coisas, não sei detalhes do que eles estão tentando fazer. Não faço parte do projeto porque ainda acredito na estrutura da ATP e é difícil para eu entrar num negócio em que tenho muitas dúvidas do que vai ser e das consequências que pode ter.
O que é que teve de diferente, que mais chamou a atenção, no fato de ganhar um torneio tão importante nessas condições?
Soares - A única coisa que chamou a atenção mesmo foi a falta de público, porque de resto a sensação foi a mesma. Desde chegar lá, a adrenalina, o auê dos amigos de mídias sociais, imprensa, sair nos maiores veículos de comunicação. Então de maneira geral foi igual ao que estamos acostumados, mas essa dinâmica sem público é um pouco estranha. Você faz um baita ponto e vem aquele silêncio no final. Mas nos acostamos rápido.
Pela fase de sua carreira você estabelece metas que deseja alcançar antes da aposentadoria?
Soares - A grande meta mesmo, o grande sonho, a grande vontade, é uma medalha olímpica. Isso é o meu próximo foco, mas obviamente não posso deixar o circuito de lado. Só de voltar e já ganhar um Grand Slam é mais uma realização extraordinária, mas preciso continuar tendo bons resultados, porque para ir à Olimpíada dependo do meu ranking. Então é importante também estar extremamente focado no circuito. Essa é uma sensação que não fica velha: ganhar Grand Slam. Então espero que ainda possa ganhar outros no futuro.
Como a aposentadoria dos irmãos norte-americanos Bryan, anunciada pouco antes do US Open, mexe com um duplista?
Soares - Mexe no circuito de uma forma geral. Melhor dupla da história, dois caras que levaram a dupla a outro patamar. Não poderíamos ter tido melhores embaixadores para nossa modalidade nos 20 e poucos anos em que estiverem ativos. São caras fantásticos, de quem me tornei bom amigo, e vão fazer falta, porque sempre atraíram muita coisa positiva para o tênis e para as duplas, especificamente. Mas o esporte está acima de qualquer nome, então a gente vai superar essa perda.
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