Com as mudanças no calendário de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus, a Fórmula 1 acertou para esta temporada a volta do GP da Turquia, o que não acontece desde 2011. A prova está marcada para o dia 15 de novembro e a organização anunciou nesta terça-feira (1) um plano ousado para um retorno impactante: colocar 100 mil pessoas nas arquibancadas do Istambul Park em cada um dos três dias de atividades.
Vural Ak, presidente executivo da Intercity, empresa que promove o GP, disse que a presença de público será permitida no circuito turco para a etapa da F-1 e ainda declarou que o local pretende utilizar metade de capacidade máxima das arquibancadas, respeitando as medidas sanitárias de combate à Covid-19.
"Precisamos estar prontos para tudo. Se a pandemia for pior do que hoje (terça-feira), então faremos a corrida sem público. Entretanto, sabemos a capacidade desta pista, com cerca de 220 mil pessoas acompanhando a corrida nas arquibancadas e gramados. No momento, por medidas sanitárias, se fecharmos alguns setores, cerca de 100 mil espectadores conseguem assistir a prova seguindo o distanciamento social", declarou Ak.
De acordo com a universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, referência mundial no rastreamento de casos de Covid-19, a Turquia registrou 270.133 casos, com 6.370 mortes até o final de agosto.
Os ingressos para o evento terão preços a partir de R$ 20,00 por dia ou R$ 60,00 para os três dias do evento. Apesar do circuito não receber a Fórmula 1 desde 2011, o promotor afirmou que a condição da pista ainda está dentro do padrão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Por conta da pandemia, a F-1 não teve público nas sete primeiras etapas da temporada. O GP da Itália, neste fim de semana, também não vai ter espectadores nas arquibancadas em Monza. Já o GP da Toscana, que será disputado no próximo dia 13 de setembro no circuito de Mugello, deve receber 3 mil pessoas, enquanto que a etapa da Rússia, em Sochi, espera ter 30 mil lugares ocupados.