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Esportes

- Publicada em 24 de Agosto de 2020 às 18:30

Ronaldinho e irmão são autorizados a deixar o Paraguai após 171 dias presos

Juiz penal de garantias concordou com as condições acordadas entre a defesa dos irmãos e o Ministério Público paraguaio

Juiz penal de garantias concordou com as condições acordadas entre a defesa dos irmãos e o Ministério Público paraguaio


NORBERTO DUARTE/AFP/JC
Há quase seis meses presos no Paraguai por entrarem no país com documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis receberam autorização judicial para voltar ao Brasil. A soltura da dupla foi decidida em audiência no Palácio da Justiça, em Assunção, nesta segunda-feira (24).
Há quase seis meses presos no Paraguai por entrarem no país com documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis receberam autorização judicial para voltar ao Brasil. A soltura da dupla foi decidida em audiência no Palácio da Justiça, em Assunção, nesta segunda-feira (24).
O juiz penal de garantias Gustavo Amarilla Arnica concordou com as condições previamente acordadas entre a defesa dos irmãos e o Ministério Público paraguaio. Ronaldinho terá que pagar uma multa de US$ 90 mil (R$ 503 mil), e Assis, de US$ 110 mil (R$ 615 mil), como reparação de danos ao país.
As duas multas serão descontadas do montante de US$ 1,6 milhão (R$ 8,9 milhões) depositado pelos irmãos em abril numa conta do Banco Nacional como garantia de pagamento da fiança. Com esse depósito, eles deixaram a penitenciária onde ficaram por um mês e passaram a cumprir prisão domiciliar em um hotel de Assunção.
O governo paraguaio deverá devolver o valor restante, de US$ 1,4 milhão (R$ 7,8 milhões), aos ex-jogadores gaúchos. O dinheiro da multa, segundo o juiz, será revertido para compras de insumos sanitários para ajudar a mitigar o efeito da pandemia de Covid-19.
Como parte do acordo, ambos também se comprometeram a se apresentar à Justiça do Brasil a cada quatro meses durante um ano (dois no caso de Assis). Eles informaram como residência fixa um imóvel no Rio de Janeiro, onde poderão ser encontrados nesse período. Também deverão permanecer com os mesmos números de aparelho móvel, inclusive com WhatsApp, ou informar ao judiciário caso ocorra alteração.
Após cinco meses de investigação, o Ministério Público do Paraguai entende que eles cometeram um crime passível de prisão ao entrarem no país com documentos adulterados, mas optou por pedir à Justiça uma suspensão condicional do processo e não apresentar novas denúncias. No início de setembro, a prisão preventiva da dupla, ocorrida em 6 de março, completaria seis meses, máximo permitido no país.
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