Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Comitê diz que vacina é fundamental para a realização das Olimpíadas de Tóquio 2021
Presidente do Comitê, Yoshiro Mori, acredita que tudo não seguirá como está no próximo ano
ISSEI KATO/AFP/JC
O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, afirmou nesta quarta-feira (22) que o desenvolvimento de um tratamento para a Covid-19 será um elemento fundamental para permitir a realização das Olimpíadas, que começariam nesta sexta-feira (24), mas foram adiadas, em março, para 2021, por conta da pandemia.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, afirmou nesta quarta-feira (22) que o desenvolvimento de um tratamento para a Covid-19 será um elemento fundamental para permitir a realização das Olimpíadas, que começariam nesta sexta-feira (24), mas foram adiadas, em março, para 2021, por conta da pandemia.
"O primeiro ponto será o desenvolvimento de uma vacina ou de um medicamento", disse Mori, em entrevista à TV japonesa NHK. A nova data para a cerimônia de abertura dos Jogos é 23 de julho de 2021. "Se a situação continuar como está, não podemos organizar os Jogos", acrescentou o dirigente, se recusando, no entanto, a pensar nessa hipótese. "Não posso imaginar que tudo se mantenha como está no próximo ano", sentenciou.
Estudos recentes demonstraram uma queda do interesse da população japonesa na organização dos Jogos, em simultâneo com o ressurgimento do coronavírus no país. Segundo pesquisa publicada na semana passada, apenas um em cada quatro japoneses apoia a realização dos Jogos em 2021, enquanto a maioria defende o adiamento ou o cancelamento.
Nesta quarta-feira (22), Mori recusou considerar a realização do evento com portas fechadas ou com um número reduzido de espectadores. "Se essa for a única alternativa, teremos de refletir e poderá ser considerado o cancelamento", acrescentou. O Japão foi um dos países menos afetados pela pandemia, graças a uma política de isolamento rigorosa, contabilizando menos de mil mortes e cerca de 27 mil infectados.