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Esportes

- Publicada em 13 de Abril de 2020 às 11:53

COI estima gasto bilionário com adiamento da Olimpíada

Seguro cobre cancelamento dos Jogos mas não os custos para estabelecer de novas datas

Seguro cobre cancelamento dos Jogos mas não os custos para estabelecer de novas datas


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Um seguro de US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bilhões) celebrado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) ajudará nos custos relacionados ao adiamento da Olimpíada de Tóquio para 2021. Ainda assim, será grande o prejuízo da alteração no calendário em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Um seguro de US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bilhões) celebrado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) ajudará nos custos relacionados ao adiamento da Olimpíada de Tóquio para 2021. Ainda assim, será grande o prejuízo da alteração no calendário em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
"Para nós, já está claro que teremos centenas de milhões de dólares em custos adicionais", afirmou o presidente do COI, Thomas Bach, em entrevista ao jornal alemão Welt.
O seguro de que dispõe a entidade é contra terrorismo, catástrofes naturais e pandemias. De acordo com Bach, ele cobre o cancelamento dos Jogos neste ano, mas não os custos envolvidos no estabelecimento das novas datas.
A conta não é simples. O custo oficial da Olimpíada, apontado por órgãos governamentais japoneses, era de US$ 12,6 bilhões (R$ 64 bilhões). Uma auditoria do governo apontou, no entanto, que já tinham sido atingidos US$ 28 bilhões (R$ 142 bilhões).
Ainda que seja legítima a discussão sobre o que é efetivamente um gasto olímpico e o que é investimento na cidade, não há dúvidas sobre o alto custo da mudança das competições de 2020 para 2021. Será necessário rever o que estava no planejamento do COI.
O comitê estimava um ganho de US$ 5 bilhões (R$ 25,4 bilhões) com os Jogos. Na última edição, em 2016, no Rio de Janeiro, a entidade afirmou, em sua prestação de contas, ter arrecadado US$ 3,7 bilhões (R$ 18,8 bilhões, na cotação atual).
Folhapress
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