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Esportes

- Publicada em 01 de Abril de 2020 às 20:22

Fifa estuda investir R$ 7,8 bilhões para ajudar o futebol durante a crise

 Infantino avisou que o mundo do futebol deve se preparar para o pior dos impactos

Infantino avisou que o mundo do futebol deve se preparar para o pior dos impactos


FRANCK FIFE/AFP/JC
A Fifa confirmou que estuda criar um mecanismo para ajudar o futebol mundial durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A entidade máxima do futebol apresentou um plano de colocar à disposição cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) das suas reservas com o intuito de proporcionar um auxílio à comunidade da modalidade por todo o mundo para superar possíveis perdas provocadas pela paralisação de campeonatos.
A Fifa confirmou que estuda criar um mecanismo para ajudar o futebol mundial durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A entidade máxima do futebol apresentou um plano de colocar à disposição cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) das suas reservas com o intuito de proporcionar um auxílio à comunidade da modalidade por todo o mundo para superar possíveis perdas provocadas pela paralisação de campeonatos.
"O valor reflete sobre as possibilidades de proporcionar uma ajuda à comunidade do futebol por todo o mundo", afirmou a entidade. Em todo o mundo, a maioria das ligas nacionais está paralisada no momento. Apenas continuam em disputa campeonatos de países pouco expressivos como Nicarágua, Bielo-Rússia e Burundi.
A criação deste mecanismo de auxílio já é uma resposta de um grupo de trabalho criado em 18 de março. Um dia depois do anúncio do adiamento da Eurocopa de 2020, a Fifa reuniu membros da entidade e confederações de futebol pelo mundo para estudar o impacto da crise do coronavírus sobre o futebol. A preocupação recai principalmente sobre as quedas de receita com bilheteria, cotas de televisão e patrocínio.
Estudo divulgado recentemente pela consultoria KPMG avalia que o possível cancelamento do calendário do futebol europeu pode causar um impacto de R$ 20,9 bilhões nas cinco principais ligas europeias: Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França. O reflexo da crise será sentido também nas contratações de jogadores, já que os clubes terão menos recursos para se reforçar.
A Fifa também sinalizou a criação de um "potencial fundo de apoio". Os detalhes sobre este projeto devem ser anunciados somente nos próximos dias. O formato da operação, assim como os detalhes deste recurso financeiro estão em estudo por parte da entidade, junto com confederações nacionais e aos patrocinadores da entidade.
Na semana passada, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, avisou que o mundo do futebol deve se preparar para o pior dos impactos causados pela pandemia, mas que a entidade fará de tudo para ajudar. "Todos teremos de fazer sacrifícios. Saúde primeiro e depois tudo o mais. É esperar o melhor e se preparar para o pior. Sem pânico. As Federações e Ligas devem seguir as recomendações dos governos", afirmou.
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