Mesmo em meio às férias, o Inter não para de pensar no ano que vem. Afinal, as fases eliminatórias da Libertadores começam já em fevereiro, o que dá pouco tempo para o clube se adaptar ao estilo de trabalho do novo treinador Eduardo Coudet. Nesse sentido, além de fechar o elenco para 2020 o mais rápido possível, a direção aposta nas permanências de D'Alessandro e Guerrero no plantel.
Além da liderança técnica, os dois jogadores são importantes para fazer a ponte entre o treinador argentino e o restante do grupo. Mesmo não oficializada, a renovação com D'Ale por mais uma temporada está muito próxima. Porém, o Peñarol, do Uruguai, pode complicar o acerto. Segundo a imprensa uruguaia, Diego Forlán, ex-jogador do Inter e novo treinador dos carboneros, teria incluído o colorado em uma lista de possíveis reforços.
Quanto a Guerrero, o próprio jogador sinalizou a permanência, mas as especulações em torno de uma transferência para o Boca Juniors seguem fortes na imprensa argentina.
No campo das contratações, as chegadas de Damián Musto e Rodinei são dadas como certas. O contrato do argentino com o Huesca, da Espanha, vai só até a metade de 2020, e o volante viria por empréstimo. O atleta é um pedido de Coudet, que já trabalhou com ele em outros clubes. Rodinei, por sua vez, vem por empréstimo junto ao Flamengo, e o Inter deve arcar com os salários do lateral-direito. O anúncio oficial de ambos pode acontecer ainda nesta semana.
Eduardo Coudet estará acompanhado por quatro profissionais de comissão técnica. Um das metas traçadas para ele é ampliar o uso de atletas vindos da base: na avaliação da direção, o mercado da bola está caro e as finanças apertadas do clube impedem investimentos pesados em contratações. O cenário ideal é ter o plantel fechado já na reapresentação colorada, dia 8 de janeiro.