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Esportes

- Publicada em 04 de Dezembro de 2019 às 18:24

Grêmio oficializa acordo e lança ações para combater racismo no futebol

Clube e DPU firmaram na Arena Porto-Alegrense para implementar ações em diversas áreas

Clube e DPU firmaram na Arena Porto-Alegrense para implementar ações em diversas áreas


LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
"Futebol antirracista". Estas palavras vão começar a aparecer cada vez mais em ações do Grêmio e com um alvo: combater atos de discriminação e preconceito expressos em manifestações de racismo dentro da Arena Porto-Alegrense e em outros ambientes em que o clube atua, incluindo as escolinhas de base.
"Futebol antirracista". Estas palavras vão começar a aparecer cada vez mais em ações do Grêmio e com um alvo: combater atos de discriminação e preconceito expressos em manifestações de racismo dentro da Arena Porto-Alegrense e em outros ambientes em que o clube atua, incluindo as escolinhas de base.
Um protocolo de intenções foi assinado nesta quarta-feira (4) entre dirigentes do Tricolor e integrantes da Defensoria Pública da União (DPU). O acordo prevê a adoção de práticas antirracistas dentro de um conceito de laboratório experimental, inédito no País, para intensificar medidas. O Grêmio já levou ao Conselho Deliberativo a lista de ações dentro do projeto maior Clube de Todos, apresentado na semana passada à instância deliberativa.   
"É preciso se comprometer eticamente e verdadeiramente para banir o racismo de campo, do futebol", disse a defensora pública federal Rita de Oliveira, que fez as negociações para formar a parceria e coordena o  Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria Pública da União (DPU), Rita de Oliveira. “O Grêmio sai na frente”, destacou Rita. A primeira atividade deve ser um fórum no começo do ano.
Para colocar em prática o laboratório, haverá parceiros como o Observatório da Discriminação Racial no Futebol. O coordenador do observatório, Marcelo Carvalho, também chancelou a iniciativa e deve acompanhar e atuar. A iniciativa registrou, até novembro, 42 casos de racismo, 13 no Rio Grande do Sul, com base em notícias e informações em redes sociais. 
"O Grêmio tomou a pecha de clube racista e isso foi muito doloroso para nós", citou o presidente do clube,  Romildo Bolzan Junior, lembrando do episódio que envolveu insultos racistas de alguns torcedores contra o ex-goleiro do Santos Mário Lúcio Duarte da Costa, em 2014, que foi chamado de macaco, com cenas gravadas em vídeo. "O Grêmio professa valores e é inclusivo", reforçou o dirigente, valorizando o compromisso que passa a ser implementado.
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