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Esportes

- Publicada em 29 de Outubro de 2019 às 00:15

Torcedores do Grêmio veem retomada após vitória no domingo

'A derrota é um combustível para sempre buscar o melhor', motiva Roncato, com o filho Enzo

'A derrota é um combustível para sempre buscar o melhor', motiva Roncato, com o filho Enzo


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
"Retomada, é a retomada", disse e repetiu Renan Bassani, ao comentar o primeiro gol do Grêmio marcado por Maicon contra o Botafogo, na tarde desse domingo (27), na Arena Porto-Alegrense. O público de menos de 10 mil torcedores que foi ao estádio voltou para casa com um gostinho de alívio para amenizar a dor da derrota vergonhosa, como admitiu o próprio técnico Renato Portaluppi, para o Flamengo, e com outro mantra:
"Retomada, é a retomada", disse e repetiu Renan Bassani, ao comentar o primeiro gol do Grêmio marcado por Maicon contra o Botafogo, na tarde desse domingo (27), na Arena Porto-Alegrense. O público de menos de 10 mil torcedores que foi ao estádio voltou para casa com um gostinho de alívio para amenizar a dor da derrota vergonhosa, como admitiu o próprio técnico Renato Portaluppi, para o Flamengo, e com outro mantra:

> Confira o que disseram os torcedores no vídeo: 

"Agora é juntar os cacos, limpar as feridas e bola para frente. Corrigir o que tem de ser corrigido", aconselhou Felipe da Rosa. "Aqui a gente nunca desistiu do Grêmio", avisa o jovem, que já mira a briga pela vaga na Libertadores de 2020. "Dá sim, dá sim, focando é possível conseguir uma vaga no G4", aposta Felipe.
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Felipe deu conselhos a Renato: "Agora é juntar os cacos, limpar a ferida". Fotos: Patrícia Comunello/Especial 
Os sentimentos entre os gremistas variaram muito durante o jogo, que terminou com um placar de 3 gols a 0 para o tricolor. O time ainda terá que correr atrás da máquina para garantir uma vaga. 
"Para se redimir (dos 5 a 0 do Flamengo), precisa de mais uma série de jogos", avisa Bassani, indicando que a trilha vai até o final do Brasileirão. "Aos pouquinhos, vamos fazendo a caminhada." Bassani, que reside em Gravataí, listou mudanças que considera cruciais, como de pessoas próximas à Presidência. "Tem de mudar a direção de futebol", disse o jovem, com todas as letras.
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Bassani pediu mudanças em postos próximos à Presidência do clube: "Tem de mudar a direção de futebol"
"O time está bem gerido, mas faltaram reposições este ano, por isso a eliminação", associa ele, fazendo um pedido. "Pelo menos uma vaguinha na Libertadores."
Uma fileira acima de Bassani, na ala oeste da Arena, o aposentado Juarez Berte não desgrudou do rádio, falando junto com a narração dos locutores. "O problema do Grêmio é crônico, sem laterais, centroavante. Não tem time", revolta-se o aposentado.
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"O problema do Grêmio é crônico", criticou Berte, sem deixar de acreditar no conserto dos erros
Berte estava ainda tentando digerir a derrota na Libertadores. "Perder para o Flamengo é norma,  mas não de 5", inconforma-se o morador de Soledade. Mesmo admitindo que até o técnico precisa mudar, o torcedor mostrou que pode ter um alento. "Vamos torcer que acerte o time."  
Foi um domingo também de família torcendo juntinho. A advogada Michele Lopes estava com o marido também advogado, Eduardo Canterge, e a filha Isabela, de cinco anos. "Fiquei triste, queria ir para a final da Libertadores no Chile", lamentou Michele, citando que tem uma relação afetiva muito próxima ao Grêmio.
"Meu avô, Dario Martins, defendeu o clube na década de 1950. "Ele teria ficado desesperado (com a derrota). Ele vinha de radinho e almofada para assistir aos jogos", conta ela.
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Canterge estava mais ligado no desempenho dentro de campo, reclamou que um gol era pouco. "Podia fazer mais um golzinho para ficarmos mais tranquilos", provocou o pai de Isabela. Como resposta, Thaciano marcou quase que instantaneamente. O trio caiu no abraço.
Mas o advogado tem também sua lista de reclamações. Acha que faltam laterais e precisa buscar "um goleiro mais confiável". Aliás, no começo do jogo, o goleiro Paulo Vitor foi vaiado quando seu nome foi anunciado na escalação.
Estreante na composição completa na Arena, a família Ciceri vibrou com os gols, e Marco Antonio, nove anos, foi o mais agitado. "Deu gol do Grêmio", repetiu o guri, primeira vez assistindo a um jogo do time. Moradores de Cruzeiro do Sul, mãe Ângela Gonçalves Mota, professora, pai Marcos André, policial militar estadual, e Marcelo Augusto, com seis anos. Até o tio dos garotos, irmão da mãe, Cristiano Mota, estava bem contente com o programa. 
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 Família foi a primeira vez a um jogo na Arena com todos os componentes e se divertiu 
Quem misturou sensações opostas foi Emanuel Ávila dos Santos, com sete anos, também estreante na Arena. "Tava nervoso, mas agora tô mais animado e feliz porque o Grêmio tá ganhando do Botafogo", descreveu Emanuel. Ele foi com a mãe Symara Matos de Ávila, que cumpriu a agenda com tudo que o garoto tinha direito. Pipoca não faltou.
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"Quando o Grêmio perdeu, fiquei me rebatendo. Joguei meu chinelo na parede", lembrou Emanuel
O garotinho não deixou de comentar como foi a noite da derrota para o Flamengo. "Quando o Grêmio perdeu, fiquei me rebatendo. Joguei meu chinelo na parede", lembrou Emanuel, sobre a raiva que sentiu. "Quando o Grêmio perde, fico muito brabo."       
Terminado o jogo, Enzo, de dez anos, foi até a área onde fica a estátua de Renato Portaluppi, para registros ao lado do pai, o advogado Riccardo Roncato. Outros torcedores se aglomeravam na esplanada ao redor da estátua. 
Provocado a comentar sobre como está o Grêmio, Enzo lamentou que "ele (Renato) poupe os bons jogadores". Já o pai preferiu uma mensagem mais otimista, citando que um time não vai ganhar sempre.
"A derrota é um combustível para sempre buscar o melhor", motivou Roncato, tendo a imagem em bronze de Renato Portaluppi como testemunha. 
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