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Esportes

- Publicada em 25 de Junho de 2019 às 17:02

Com estádios vazios, Copa América descarta baixar ingressos

Além de vazios, alguns confrontos tiveram muitos não pagantes

Além de vazios, alguns confrontos tiveram muitos não pagantes


WASHINGTON ALVES/LIGHT PRESS/DIVULGAÇÃO/JC
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e o Comitê Organizador Local (COL) da Copa América minimizaram os jogos com arquibancadas vazias e fizeram um balanço"positivo"da presença de público na primeira fase da competição.
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e o Comitê Organizador Local (COL) da Copa América minimizaram os jogos com arquibancadas vazias e fizeram um balanço"positivo"da presença de público na primeira fase da competição.
"Um jogo que atrai 40 mil pessoas em qualquer lugar do mundo é no mínimo interessante. A média de público teve um aumento e vislumbramos um aumento maior [na fase eliminatória]", afirmou Agberto Guimarães, diretor-geral do COL em encontro com a imprensa nesta terça-feira (25), no estádio do Maracanã.
Na primeira fase da competição, a média de comparecimento aos estádios foi de 28,7 mil, taxa de ocupação inferior a 50%. Na edição passada, realizada nos Estados Unidos, esse número foi de 59%, com cerca de 41.094 presentes por confronto;já no Chile, em 2015,a ocupação chegou a 79% dos estádios após os 18 primeiros jogos (21.847 pessoas por duelo).
Além de vazios, alguns confrontos tiveram muitos não pagantes (convidados da organização, donos de cadeiras cativas e portadores de ingressos cortesia). A vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre o Chile, neste domingo (23), teve 8.167 não pagantes para 49.275 pagantes. Os casos mais extremos foram Equador x Japão e Venezuela x Bolívia, em que houve mais pessoas que viram o jogo sem pagar frente aos que compraram o ingresso.
"A gente tem as cadeiras cativas, que são propriedades e seus proprietários têm direito de acesso aos jogos", explicou Thiago Januzzi, gerente-geral doCOL.
No quesito arrecadação, o evento apresentou rendas bem acima do normal do futebol brasileiro. No total, a primeira fase teve cerca de R$ 110 milhões de renda bruta. Só no jogo de estreia entre Brasil e Bolívia, mais de R$ 22 milhões foram obtidos com os ingressos dos 46 mil pagantes (o que representou 69% de taxa de ocupação).
"A arrecadação da partida inicial foi um recorde, acreditamos que estamos marcando o caminho para ter o melhor torneio da história, em aspectos esportivos e de organização", avaliou Hugo Figueredo, diretor de competições da Conmebol.
O tíquete médio da abertura foi de R$ 485, embora houvesse entradas disponíveis a R$ 190, R$ 290, R$ 390 e R$ 590. Os pacotes hospitalidade ,entre R$ 1,6 mil e R$ 4,3 mil, alavancaram o valor.
Apesar dos preços elevados, o COL não vai mexer nos preços dos ingressos. "A gente não pode alterar política de preços durante o evento, para respeitar quem já adquiriu ingressos por determinado valor. Tivemos uma média de 29,3 mil pessoas por partida, um acréscimo de 35% de público comparando com o Chile. Temos visto um saldo positivo a presença do público, o maior interesse é que essa média vai subir ao longo da competição", disse Januzzi.
Nesta quinta, o Brasil abre a quartas de final. A seleção enfrenta o Paraguai, em Porto Alegre.
Folhapress
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