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Economia

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 17:54

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta em dia de otimismo após acordo entre EUA e México

Nasdaq obteve o melhor desempenho com aumento de 1,05%

Nasdaq obteve o melhor desempenho com aumento de 1,05%


TIMOTHY A. CLARY/AFP/JC
Agência Estado
Os principais indicadores acionários em Nova Iorque encerraram a sessão desta segunda-feira (10), em alta, diante do otimismo dos investidores com o acordo firmado, no fim da semana passada, entre Estados Unidos e México para a resolução da questão fronteiriça entre os dois países. As bolsas, contudo, perderam fôlego e fecharam longe das máximas do dia, à medida que papéis de algumas gigantes de tecnologia abandonaram ganhos vistos no início do dia e passaram a cair.
Os principais indicadores acionários em Nova Iorque encerraram a sessão desta segunda-feira (10), em alta, diante do otimismo dos investidores com o acordo firmado, no fim da semana passada, entre Estados Unidos e México para a resolução da questão fronteiriça entre os dois países. As bolsas, contudo, perderam fôlego e fecharam longe das máximas do dia, à medida que papéis de algumas gigantes de tecnologia abandonaram ganhos vistos no início do dia e passaram a cair.
Mesmo com a perda de vigor de algumas giant techs, o índice Nasdaq fechou em alta de 1,05%, com 7.823,17 pontos. Já na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Nyse), o Dow Jones subiu 0,30%, para 26 062,68 pontos e o S&P 500 avançou 0,47%, para 2.886,73 pontos.
O acordo firmado entre EUA e México, que impede que tarifas americanas sejam implementadas sobre produtos mexicanos, animou os investidores nesta segunda-feira, que compraram papéis de bancos, como Goldman Sachs (+2,27%) e Citigroup (+2,18%). A notícia foi o pano de fundo para que os mercados acionários em Wall Street dessem prosseguimento aos ganhos que já eram observados no fim da semana passada, quando imperou o otimismo em torno da possibilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) diante de indicadores mais fracos da maior economia do globo.
Os dados continuam a apontar para um cenário de enfraquecimento econômico nos EUA. Nesta segunda-feira, o Departamento do Trabalho informou que o número de postos de trabalho abertos no país caiu para 7,449 milhões em abril. Os resultados do relatório Jolts são condizentes com o desaquecimento econômico, na avaliação do estrategista-chefe de ações americanas do Credit Suisse, Jonathan Golub. Ele, contudo, fez críticas ao recente movimento das bolsas.
"Muitos investidores acreditam que dados decepcionantes são positivos para as ações, já que isso permitiria que o Fed cortasse os juros. Contudo nosso trabalho refuta esse argumento. Leituras fracas de indicadores econômicos e rendimentos menores devem ser um vento contrário, independentemente da ação do Fed", escreveu, em relatório enviado a clientes, o economista do Credit Suisse. Nesta segunda, porém, o índice Dow Jones ultrapassou o nível de resistência exercido pela média móvel de 50 dias, em movimento semelhante ao do S&P 500, que havia superado a marca na última sexta-feira. Durante o pregão, o Nasdaq também ultrapassou sua média móvel de 50 dias.
A valorização dos preços das ações, contudo, deve ter continuidade, de acordo com o Natixis. Economista-chefe para Américas do banco francês, Joseph LaVorgna apontou, em nota enviada a clientes, que, a depender de outras vezes em que a curva de rendimentos dos Treasuries esteve invertida, existe a possibilidade de que o S&P 500 ainda não tenha atingido seu pico "E, dessa vez, não deve ser diferente", afirmou LaVorgna, que ressaltou que o Natixis não projeta uma recessão econômica nos EUA.
Na seara corporativa, os agentes compraram papéis da Raytheon, que subiram 0,69%, depois de ela ter concordado com um processo de fusão com a United Technologies (-3,13%) em um acordo que criaria a segunda maior empresa aeroespacial e de defesa do mundo. A companhia se chamará Raytheon Technologies.
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