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Esportes

- Publicada em 02 de Junho de 2019 às 12:00

Liverpool bate Tottenham e fatura Liga dos Campeões pela sexta vez

Equipe comandada por Jürgen Klopp levou sua sexta taça da competição

Equipe comandada por Jürgen Klopp levou sua sexta taça da competição


PAUL ELLIS/AFP/JC
Agência Estado
Quatorze anos se passaram desde o chamado "Milagre de Istambul", quando o Liverpool impediu uma derrota que seria inevitável contra o Milan, levando uma partida que estava perdendo por 3 a 0 no intervalo, para os pênaltis e ficando com o título continental.
Quatorze anos se passaram desde o chamado "Milagre de Istambul", quando o Liverpool impediu uma derrota que seria inevitável contra o Milan, levando uma partida que estava perdendo por 3 a 0 no intervalo, para os pênaltis e ficando com o título continental.
Nesse sábado (1), em Madri, a equipe vermelha voltou a conquistar a Europa. Na segunda final inglesa da história da Liga dos Campeões - e sem o mesmo drama -, a equipe comandada por Jürgen Klopp levou sua sexta taça da competição na história, batendo os estreantes do Tottenham por 2 a 0.
O título, que havia escapado na decisão da temporada passada contra o Real Madrid, desta vez ficará em Anfield Road, consagrando ainda os brasileiros Alisson, Fabinho e Roberto Firmino, titulares absolutos na campanha que, ao contrário do ocorrido na partida derradeira, teve muita emoção em seu percurso, especialmente na virada no confronto ante o Barcelona, nas semifinais.
Na noite deste sábado, porém, o que a multidão de vermelho que foi ao Wanda Metropolitano viu foi a confirmação da força de uma defesa poderosa, comandada pelo holandês Virgil van Dijk, e de um ataque sempre marcou nas horas certas. E, na finalíssima, um gol no início e outro no apagar das luzes consagraram os comandados de Klopp.
Trata-se do sexto título do Liverpool na competição. O maior campeão inglês do torneio é agora o terceiro maior da história, atrás somente do recordista Real Madrid, com 13 troféus, e do Milan, com sete.
O JOGO - A grande surpresa nas escalações iniciais acabou sendo a ausência do brasileiro Lucas Moura, autor de três gols na semifinal contra o Ajax, no time titular de Maurício Pochettino. O brasileiro cedeu lugar a Dele Alli.
O torcedor privilegiado que pôde ir ao Wanda Metropolitano não viu muita coisa que o empolgasse depois dos dois minutos do primeiro tempo até o intervalo. Para além do show da banda norte-americana Imagine Dragons e dos tradicionais atrações artísticas que antecedem uma partida como essa, o primeiro tempo, de raríssimas emoções, praticamente só levantou a plateia no estádio até o gol de Salah, a um minuto e 48 segundos.
O egípcio abriu o placar graças a um pênalti dos mais inusitados, marcado com convicção pelo árbitro esloveno Damir Skomina após Sissoko erguer o braço, aparentemente para uma orientação, e vê-lo atingido pela bola dentro da área em tentativa de cruzamento de Sadio Mané, logo aos 24 segundos.
Depois disso, o que se viu foi o time de Londres tentando se reajustar, mantendo freneticamente a posse de bola - em alguns momentos chegou a ter o dobro em relação ao adversário -, enquanto o vice-campeão inglês continuava a manter uma marcação alta, obsessiva, que acabou mantendo, lá atrás, o goleiro brasileiro Alisson sem participação no primeiro tempo do confronto. O Liverpool, por sua vez, ainda conseguiu ser mais efetivo nas finalizações, assustando Lloris em arremates de fora da área de seus dois laterais, Alexander-Arnold, aos 16, e Robertson, aos 37 minutos.
Na volta do intervalo, mesmo com uma tentativa de aumentar a agressividade no jogo por parte do Tottenham, o panorama do embate não mudou muito, com uma diferença: o Liverpool reteve a já famosa sólida marcação em seu campo e frequentemente buscava mais o contra-ataque. Não obstante a vantagem no placar, quem começou a alterar primeiro sua equipe foi Jürgen Klopp, fazendo duas alterações antes dos 16 minutos, tirando o brasileiro Firmino e Wijnaldum, respectivamente, para as entradas de Origi e Milner. Em resposta, aos 20, Pochettino chamou Lucas Moura para a vaga de Winks, tentando romper a barreira do time vermelho.
Logo na sequência, novamente quem ameaçou foi o time de Anfield, com bela trama entre Salah e Milner, que terminou com chute rasteiro do experiente meia, que passou raspando a trave esquerda de Lloris.
O relógio parecia passar rápido para a equipe de Londres, até que finalmente Alisson precisou mostrar porque sua contratação foi importante ao fazer três ótimas defesas em sequência, em chutes de Son e Lucas Moura, aos 34; e em cobrança de falta pela ponta esquerda de Eriksen, aos 39.
E justamente quando o Tottenham ensaiava uma pressão final, o Liverpool mostrou porque é o clube inglês que mais tem tradição e força fora da ilha. O belga Origi, aos 41, aproveitando passe limpo de Matip depois de um bate-rebate na área adversária, bateu cruzado, no canto de Lloris, para pintar a Europa de vermelho pela sexta vez.
FICHA TÉCNICA:
TOTTENHAM 0 x 2 LIVERPOOL
TOTTENHAM - Lloris; Trippier, Alderweireld, Vertonghen e Rose; Winks (Lucas Moura), Sissoko (Dier), Eriksen, Dele Alli (Llorente) e Son; Kane. Técnico: Maurício Pochettino.
LIVERPOOL - Alisson; Alexander-Arnold, Matip, Van Dijk e Robertson; Fabinho, Henderson e Wijnaldum (Milner); Salah, Firmino (Origi) e Mané. Técnico: Jürgen Klopp.
GOLS - Salah (pênalti), a 1 minuto do primeiro tempo, e Origi, aos 41 minutos da etapa final.
CARTÃO AMARELO - Não houve.
ÁRBITRO - Damir Skomina (ESL).
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio Wanda Metropolitano, em Madri, na Espanha.
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