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Esportes

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 01:00

Com adesão de montadoras, Fórmula E corre risco de se distanciar do público

Com uso de carros elétricos, categoria cresce a cada nova etapa

Com uso de carros elétricos, categoria cresce a cada nova etapa


FORMULA E/DIVULGAÇÃO/JC
Os sinais de que a Fórmula E é uma categoria jovem que está buscando promover seu evento de maneira diferente de outros campeonatos do automobilismo estão por todos os lados. No Reino Unido, por exemplo, a transmissão é feita por YouTubers, e, na pista, o acesso aos pilotos é facilitado, jornalistas inclusive podem caminhar dentro dos boxes, algo totalmente impensável na sisuda e cheia de regras Fórmula 1.
Os sinais de que a Fórmula E é uma categoria jovem que está buscando promover seu evento de maneira diferente de outros campeonatos do automobilismo estão por todos os lados. No Reino Unido, por exemplo, a transmissão é feita por YouTubers, e, na pista, o acesso aos pilotos é facilitado, jornalistas inclusive podem caminhar dentro dos boxes, algo totalmente impensável na sisuda e cheia de regras Fórmula 1.
Todo esse clima de grande acessibilidade, contudo, está diminuindo a cada dia, segundo quem trabalha na categoria. A partir do momento que as montadoras começaram a se interessar pelo esporte e usá-lo como plataforma de desenvolvimento para seus carros, o controle de informações e circulação começou a caminhar para o que a F-1 acabou se tornando.
E esse é um fenômeno difícil de conter, conta Lucas Di Grassi, que está na F-E desde seu nascimento. "Quando o custo unitário de uso por quilômetro caiu e começou a ficar perto do carro com motor a combustão, os governos começaram a pressionar porque o carro elétrico é muito melhor, não apenas pela questão da emissão de CO2 e do aquecimento global, mas, principalmente, pelo nível de emissão dentro das cidades. Com isso, as montadoras começaram a ver também que esse era o caminho e chegamos a esse momento em que temos mais montadoras na F-E do que a soma da F-1, Nascar e Indy. É interessante o quão rápido foi essa mudança. Ninguém esperava que fosse tão rápido", analisou o brasileiro.
O e-Prix de Marrakesh foi vencido por Jerome D'Ambrosio, que lidera a temporada depois de duas etapas. A corrida não foi boa para os brasileiros: Di Grassi foi o 7º, Nelsinho Piquet, o 14º, e Felipe Massa, 18º, o último colocado.
 
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