O horizonte brasileiro na disputa da 94ª edição da corrida de São Silvestre não é dos mais pretensiosos. Para a prova desta segunda-feira, em São Paulo, a meta é a mesma, tanto no masculino quanto no feminino: superar os resultados ruins apresentados na corrida de 2017, quando o Brasil teve seu pior desempenho em mais de 40 anos de disputa, e recolocar representantes do País no pódio. A prova feminina se inicia às 8h40min, enquanto a largada masculina acontece às 9h.
Na última edição, a brasileira mais bem colocada foi Joziane Cardoso, que chegou em 10º lugar na prova feminina. Entre os homens, o desempenho foi ainda mais modesto, e o primeiro a cruzar a linha de chegada foi Ederson Pereira, que terminou na 12º colocação. Na história recente da prova, o País só terminou pior na edição de 1973, quando ainda não havia prova para mulheres e José Romão Silva foi o 11º entre os homens.
Apesar da expectativa de melhorar os resultados, é pouco provável que atletas nacionais consigam ameaçar a hegemonia dos africanos, que seguem favoritos. Entre os homens, o principal destaque é o etíope naturalizado barenita Dawitt Admasu, que já venceu as edições de 2014 e 2017. Outro forte candidato é o queniano Paul Kipkemboi, campeão da Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Entre as mulheres, Joziane Cardoso é a principal esperança brasileira, junto com Tatiele Pereira, sétima em 2016, e Andreia Hessel, atual campeã da Maratona Internacional de São Paulo. Será difícil, porém, superar a etíope Sintayehu Hailemichael, vice em 2017, ou a queniana Esther Kakuri, campeã das meia maratonas do Rio de Janeiro e de Buenos Aires. Ao todo, a prova terá a presença de mais de 30 mil inscritos, de nove países diferentes, e seguirá o mesmo trajeto de 2017.