Odair Hellmann completou ontem um ano à frente do Inter. Interino no final da Série B, em 2017, ele foi efetivado após a direção não conseguir os nomes desejados no mercado. O ex-jogador colorado injetou ânimo no dia a dia do time e teve adesão total do elenco para mudar o modelo de jogo durante este ano. Até o final do Campeonato Brasileiro, Hellmann chegará à marca de 60 jogos como treinador. Hoje, tem 62,4% de aproveitamento e o time está, na pior das hipóteses, garantido na fase preliminar da Libertadores.
Somente com a temporada em andamento é que o Inter definiu o estilo de jogo. No primeiro semestre, o time tentou atuar com a posse de bola e criando a partir dos volantes. Como não deu certo, foi necessária uma reunião entre atletas e comissão técnica para definir um novo plano. "Tenho 25 anos de futebol. E 20 são dentro do Inter. Meu sangue, coração são vermelhos. Meus olhos são azuis, mas já são vermelhos. Tudo que tenho na vida foi o Inter que me deu. Me deu oportunidade de ser jogador, e de me tornar treinador profissional", comentou Hellmann. Depois do Brasileirão, a direção deve apresentar uma proposta para ele seguir no cargo em 2019.
Após o empate em 1 a 1 com o Ceará, a delegação voltou ontem para a Capital. Os jogadores foram dispensados e se reapresentam na tarde de hoje para iniciar a preparação para receber o América-MG, quinta-feira, às 21h. D'Alessandro, suspenso, está fora. Rodrigo Moledo passará por uma reavaliação para saber se terá condição de jogo.