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Esportes

- Publicada em 13 de Setembro de 2018 às 00:22

Com gol de seu ex-artilheiro, Palmeiras perde para o Cruzeiro

Hernán Barcos, 34, foi artilheiro do Palmeiras e campeão da Copa do Brasil de 2012. Só não jogou as duas partidas da final contra o Coritiba por ter sido operado às pressas para retirada do apêndice. Seis anos depois, ele pode tirar seu antigo clube do torneio. O que no futebol fica eternizado como "lei do ex". O atacante argentino fez o gol da vitória do Cruzeiro por 1 a 0, nesta quarta (12), no Allianz Parque, pela partida de ida das semifinais da Copa. A volta será no próximo dia 26, no Mineirão.
Hernán Barcos, 34, foi artilheiro do Palmeiras e campeão da Copa do Brasil de 2012. Só não jogou as duas partidas da final contra o Coritiba por ter sido operado às pressas para retirada do apêndice. Seis anos depois, ele pode tirar seu antigo clube do torneio. O que no futebol fica eternizado como "lei do ex". O atacante argentino fez o gol da vitória do Cruzeiro por 1 a 0, nesta quarta (12), no Allianz Parque, pela partida de ida das semifinais da Copa. A volta será no próximo dia 26, no Mineirão.
O Cruzeiro joga pelo empate para ir à final. Se vencer pela diferença de um gol, o Palmeiras leva a decisão para os pênaltis. Caso ganhe com dois ou mais gols de vantagem, se classifica. Na Copa do Brasil, o gol como visitante não é critério de desempate.
Foi a segunda vez que o Palmeiras começou perdendo uma partida desde que Luiz Felipe Scolari assumiu o comando do time, no final de julho. A primeira havia sido contra o Cerro Porteño (PAR), na partida de volta das oitavas de final da Libertadores. Os paraguaios venceram por 1 a 0, masa equipe brasileira se classificou.
O gol aos 4min, quando Barcos saiu com a bola diante de Weverton e apenas deslocou o goleiro,fez com que o Cruzeiro confiasse ainda mais que seu esquema de se retrair e sair com toques rápidos, era correto. Ainda mais porque o Palmeiras passou a se sentir obrigado a ir mais para o ataque.
Com um pouco mais de precisão de Robinho nos passes, os mineiros poderiam ter levado ainda mais perigo.
O Palmeiras também tentava tocar a bola com velocidade para envolver a defesa adversária. Moisés acertou a trave em jogada individual e Borja  tentou um chute de fora da área. Quanto mais o tempo passava no primeiro tempo, mais a torcida se enervava com o que acreditava ser cera do Cruzeiro. A irritação passou da arquibancada para o campo.
Dudu, não conhecido pela calma, levou cartão amarelo. Chegou a pedir para o árbitro Wagner Reway consultar VAR para mudar a decisão de um lateral. O médico do Cruzeiro e Barcos se enfureceram com os maqueiros que tentaram tirar o argentino de campo quando este estava caído no gramado. Weverton reclamou do tempo gasto.
As constantes consultas do juiz ao sistema eletrônico também tiraram Mano Menezes do sério. Ele sinalizou que a arbitragem deveria confiar mais no que estava vendo em campo. Ele e o Cruzeiro buscam o segundo título consecutivo da Copa do Brasil. Foram campeões no ano passado diante do Flamengo, que pode voltar a ser adversário em 2018. O clube carioca empatou em 0 a 0 a primeira semifinal contra o Corinthians.
Esperava-se que o Palmeiras voltasse para o segundo tempo para pressionar. Isso não aconteceu. O primeiro chute ao gol após o intervalo aconteceu apenas aos 18min, com o lateral Mayke.
Como todas as equipes dirigidas por Mano Menezes, o Cruzeiro era disciplinado taticamente e paciente para ter a chance para sair da defesa. A estratégia usada nas quartas de final, contra o Santos (quando venceu fora de casa e se deu ao luxo de perder no Mineirão), funcionou mais uma vez.
A partir dos 37min, os donos da casa tiveram um jogador a mais após a expulsão de Edílson por colocar a mão na bola. Ele já havia recebido cartão amarelo. Antes disso, Felipão havia mudado o ataque, tirado Borja e colocado Arthur. Foi quando a pressão começou.
Como tudo sempre muda no futebol, Egídio parece ter esquecido que não é mais do Palmeiras e tentou empatar a partida com um gol contra. Fábio fez grande defesa e não permitiu. Segundos depois, Lucas Lima acertou a trave.
Houve o gol, as reclamações, bolas na trave... Faltava a polêmica.
No último lance da partida, Fábio saiu do gol e largou a bola e Antonio Carlos fez o gol. O árbitro invalidou o gol, determinando que houve falta no goleiro.
Folhapress
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