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Esportes

- Publicada em 30 de Agosto de 2018 às 00:15

Corinthians vence, mas cai na Libertadores pela quarta vez seguida em casa

Roger (à esquerda) comemora o segundo gol do Corinthians. A vitória, no entanto, não garantiu a classificação

Roger (à esquerda) comemora o segundo gol do Corinthians. A vitória, no entanto, não garantiu a classificação


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O Corinthians foi eliminado em casa pela quarta vez consecutiva nas oitavas de final da Libertadores. A equipe venceu o Colo-Colo por 2 a 1 nesta quarta-feira (29), no Itaquerão, e caiu no torneio sul-americano. Os chilenos haviam ganhado por 1 a 0 em Santiago na partida de ida e avançaram às quartas de final por causa do gol marcado como visitante.
O Corinthians foi eliminado em casa pela quarta vez consecutiva nas oitavas de final da Libertadores. A equipe venceu o Colo-Colo por 2 a 1 nesta quarta-feira (29), no Itaquerão, e caiu no torneio sul-americano. Os chilenos haviam ganhado por 1 a 0 em Santiago na partida de ida e avançaram às quartas de final por causa do gol marcado como visitante.
A última vez que o Corinthians levou a melhor em uma fase eliminatória da Libertadores foi na campanha do título de 2012. Na final, derrotou o Boca Juniors (ARG), por 2 a 0, no Pacaembu. Depois disso, foi superado pelo mesmo Boca Juniors em 2013, o Guarani (PAR) em 2015 e o Nacional (URU) em 2016.
O time paulista também perdeu a chance de fazer o clássico regional contra seu maior rival, o Palmeiras Nas quartas de final. O Colo-Colo enfrentará o clube de Palestra Itália, caso este supere o Cerro Porteño (PAR) nesta quinta (30), no Allianz Parque. Em Assunção, o Palmeiras venceu por 2 a 0.
Por 15 minutos, o Corinthians em nada lembrou o elenco vacilante do Campeonato Brasileiro. Controlou o jogo com maturidade e o Colo-Colo não conseguia passar do meio-campo. Roger prendia os zagueiros, enquanto Romero e Pedrinho achavam espaço pelas pontas.
O gol de pênalti de Jadson aos 16 minutos parecia ser apenas a confirmação da superioridade em campo. O meia poderia ter ampliado pouco depois quando cobrou falta, bem defendida por Orión.
Parecia ser questão de tempo para o Corinthians fazer o segundo gol que poderia dar a classificação para as quartas de final sem a necessidade da disputa de pênaltis. Em Santiago, na primeira partida das oitavas, o Colo-Colo havia vencido por 1 a 0.
A torcida no Itaquerão se inflamou com o bom futebol e empurrava a equipe, assim como vaiava e xingava Valdivia cada vez que ele pegava na bola. Mas os cerca de dois mil chilenos no estádio também cantavam sem parar e esperavam que seu time saísse da defesa. Quando isso aconteceu, o Corinthians caiu de rendimento.
Com um time experiente, o Colo-Colo concentrou o jogo pelo meio para tentar usar a criatividade de Valdivia – que cresceu em campo – e os passes da Carmona. Só precisou de um lance para empatar, quando Lucas Barrios superou Léo Santos na área e cabeceou. O zagueiro corintiano havia entrado durante o primeiro tempo, no lugar do lesionado Pedro Henrique.
O Corinthians dominou o segundo tempo e o principal motivo foi o crescimento de Pedrinho. Ao encontrar seu espaço em campo e tabelar com os laterais, ele fez o time brasileiro pressionar, mas os lances de maior perigo saíam das cobranças de escanteio de Jadson. Roger perdeu uma grande oportunidade antes de fazer o segundo aos 18.
Foi momento de redenção para o atacante, que vinha irritando a torcida com a dificuldade para dominar as bolas. A cada erro, era possível ouvir o ruído coletivo de descontentamento do público.
O Colo-Colo adotou a estratégia, pelos 39 minutos finais (foram sete de acréscimos), de não jogar futebol e tentar fazer com que a partida não acontecesse. Ganhou todo o tempo possível com jogadores caídos em campo e reclamações contra Pitana. Cada cobrança de falta, escanteio e lateral demorava longo tempo. Apesar de controlarem as ações e acharem espaços, os brasileiros também se enervavam e entravam no jogo de provocações e faltas dos adversários.
Faltava um gol. O técnico Osmar Loss tirou o lateral Fagner para colocar o meia-atacante Mateus Vital e apostou na estrela de Emerson Sheik, autor dos gols decisivos na Libertadores de 2012. A pressão aconteceu, mas o Colo-Colo cozinhou e desacelerou a partida. Irritou torcida e jogadores adversários. Isso resultou em mais uma queda corintiana em casa na Libertadores.
Folhapress
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