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Esportes

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 09:53

Felipão é o novo técnico do Palmeiras e assume o time pela terceira vez

Treinador volta seis anos depois de encerrar a sua última passagem pelo clube

Treinador volta seis anos depois de encerrar a sua última passagem pelo clube


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Agência Estado
O técnico Luiz Felipe Scolari está de volta ao Palmeiras. Cerca de seis anos depois de encerrar a sua segunda passagem pelo clube, o treinador de 69 anos acertou nesta quinta-feira (26) o retorno após recusar oportunidades de dirigir as seleções do Egito e da Coreia do Sul em busca da oportunidade de voltar a dirigir a equipe onde conquistou cinco taças.
O técnico Luiz Felipe Scolari está de volta ao Palmeiras. Cerca de seis anos depois de encerrar a sua segunda passagem pelo clube, o treinador de 69 anos acertou nesta quinta-feira (26) o retorno após recusar oportunidades de dirigir as seleções do Egito e da Coreia do Sul em busca da oportunidade de voltar a dirigir a equipe onde conquistou cinco taças.
O treinador começará a terceira passagem ainda com um detalhe para resolver: o tempo de contrato. Felipão pretende um vínculo até o fim de 2020, enquanto a diretoria palmeirense insiste que o acordo seja até 2019.
Felipão chegou pela primeira vez ao Palmeiras em 1997 e ficou no clube até 2000. Nesse período, ganhou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul, em 1998, a Copa Libertadores em 1999, o Rio-São Paulo, em 200. Também foi vice do Brasileirão, e de uma outra edição da Copa Libertadores. Já na segunda passagem, entre 2010 e 2012, o treinador conquistou a Copa do Brasil.
O treinador retorna ao clube para suceder um antigo pupilo. Roger Machado, demitido na quarta-feira depois da derrota para o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro, foi atleta dele no Grêmio na década de 1990 e saiu pela dificuldade em fazer o time evoluir. Também pesa para a contratação a chegada de um nome experiente e com conhecimento dos bastidores.
Felipão é o segundo nome que mais vezes dirigiu o Palmeiras, com 409 jogos, atrás de Oswaldo Brandão, com 585. Ele é ainda o treinador que mais esteve à frente do Palmeiras em partidas de Libertadores (28) e Campeonato Brasileiro (166).
O treinador terá como missão organizar um elenco caro e badalado. O Palmeiras vive a pressão de ter passado a última temporada sem conquistas e passa pelo temor de repetir em 2018 o mesmo fracasso. O clube faz campanha irregular no Campeonato Brasileiro, foi vice do Campeonato Paulista e ainda continua na disputa de outras competições: Copa do Brasil e Libertadores, ambas vencidas pelo técnico em passagens anteriores.
A negociação entre clube e treinador foi rápida. Mesmo em Lisboa, onde está para resolver assuntos pessoais, Felipão demonstrou abertura para conversar com o clube e aceitou as condições estabelecidas para voltar. O retorno, inclusive, era um antigo objetivo do treinador.
A passagem anterior, finalizada em setembro de 2012, deixou Felipão aborrecido com a forma como terminou. O clube viria a ser rebaixado no fim do Brasileiro daquele ano e o técnico entendia ser preciso uma nova oportunidade para trabalhar com um elenco melhor e obter outros resultados.
O trabalho no Palmeiras será o segundo de Felipão no futebol brasileiro depois da Copa do Mundo de 2014, competição que deixou o treinador em baixa pela derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal. Logo depois do torneio ele teve uma passagem pelo Grêmio, concluída em 2015, com a oportunidade de trabalhar na China.
Em solo asiático o técnico conquistou sete títulos, o principal deles a Liga dos Campeões da Ásia, em 2015. A taça lhe deu a oportunidade de disputar o Mundial de Clubes daquele ano.
O retorno ao Palmeiras é uma cartada da diretoria para garantir uma taça antes da eleição presidencial do clube, marcada para novembro deste ano. A gestão do presidente Mauricio Galiotte, empossada no fim de 2016, ainda não conquistou títulos, apesar da alta expectativa pelo sucesso e de contratações de peso. Por isso, a cúpula aposta na vinda de uma conquista para conseguir se fortalecer na disputa pela continuidade no cargo.
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