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Copa 2018

- Publicada em 13 de Julho de 2018 às 01:00

Uma final inédita para uma Copa surpreendente

O churrasco deste domingo terá um acompanhamento mais do que especial: a grande final da Copa do Mundo da Rússia. Campeã em 1998, a França, uma das favoritas antes de a bola rolar em solo russo, encara a surpreendente e não menos candidata ao título Croácia. Em um torneio em que as seleções europeias ditaram o ritmo, a tão cobiçada taça ficará no Velho Continente. A partir das 12h, o estádio Luzhniki, em Moscou, será o palco da grande decisão.
O churrasco deste domingo terá um acompanhamento mais do que especial: a grande final da Copa do Mundo da Rússia. Campeã em 1998, a França, uma das favoritas antes de a bola rolar em solo russo, encara a surpreendente e não menos candidata ao título Croácia. Em um torneio em que as seleções europeias ditaram o ritmo, a tão cobiçada taça ficará no Velho Continente. A partir das 12h, o estádio Luzhniki, em Moscou, será o palco da grande decisão.
A partida colocará frente a frente os dois principais candidatos a melhor jogador do Mundial. Os craques, que ocupam posições diferentes em campo podem, a qualquer momento, desequilibrar. Aos 32 anos, Modric é o nome que todo clube sonha: um meia que organiza, lança, cadencia e dá alma ao time. Já Mbappé é habilidoso, explosivo e veloz, pode definir sozinho uma partida, assim como fez na eliminação da Argentina, nas oitavas de final. O jovem de apenas 19 anos já se igualou a Pelé, ao marcar dois gols em um jogo de mata-mata. O responsável por apitar o duelo será o árbitro argentino Néstor Pitana, auxiliado pelos compatriotas Hernan Maidana e Juan Belatti.
Antes da grande decisão, ainda há mais uma partida. No sábado, a partir das 11h, em São Petersburgo, Bélgica e Inglaterra disputam o terceiro lugar.
 

Um time que aprendeu com a derrota

Os franceses, vacinados com a decepção da derrota na final da Eurocopa de 2016, descartam totalmente o favoritismo para esta partida. O meia Paul Pogba, um dos principais jogadores do time, afirma que sua seleção tentará de todas as formas não repetir o fracasso que ocorreu diante de Portugal, em casa, deixando escapar o título continental em frente a sua torcida. "Pensávamos que tínhamos conquistado o título depois da vitória em cima da Alemanha (na semifinal), e achamos que Portugal estava derrotado antes. Desta vez, estamos todos concentrados para não cometer o mesmo erro. Estamos felizes por nossa campanha, mas ainda não ganhamos a Copa do Mundo. Vamos lidar de forma diferente nesta partida. Não vai faltar nada, nem raça", prometeu Pogba. Sobre o adversário, o meia francês lembrou que do outro lado há uma equipe muito competente e que o jogo será definido nos detalhes. "A Croácia não é apenas o Modric. Tem também Rakitic, Perisic e até os defensores que são conhecidos na Croácia. Eu acho que não haverá um plano específico para o Modric. Haverá um para todos. Vamos tentar bloquear os melhores jogadores. Esse é o nosso plano, manter a posse de bola e vencer o jogo", disse.

Uma equipe que soube sofrer

Do lado croata, o desgaste físico é a grande incógnita. Após passar voando pela fase de grupos, a equipe aprendeu a sofrer em cada confronto de mata-mata, superando seus próprios limites e surpreendendo seus adversários. Depois de seu time encarar três prorrogações até chegar à final, jogando, assim, 90 minutos a mais do que os franceses, o técnico Zlatko Dalic afirmou não ter ideia ainda de quem mandará a campo para a grande final. "Não sei quem estará em forma suficiente para jogar. Só posso dizer que tenho 22 jogadores top e estarei satisfeito com quem estiver em campo."
Entretanto, a fala do comandante croata após a vitória sobre a Inglaterra não levou em conta o curto período de descanso que o time terá até a bola rolar. A expectativa é de que todos os titulares estejam à disposição. Depois da quinta-feira de folga, os atletas se reapresentam nesta sexta-feira já pensando na França. "Deixei (os jogadores) celebrarem a classificação e dei a folga. Eles estão concentrados há quase 50 dias e sabem o que podem ou não fazer. Vamos ser o único time que terá feito oito jogos até a final e isso é muito difícil. Muita energia foi gasta, mas parece que quanto mais difícil, melhor jogamos. Não estou com medo de domingo", garantiu Dalic.

Argentino é escalado para apitar a final

A Argentina estará, de forma indireta, envolvida na final do Mundial da Rússia. A Fifa definiu nesta quinta-feira que o árbitro Néstor Pitana, auxiliado pelos compatriotas Hernan Maidana e Juan Belatti, vai apitar a partida entre França e Croácia. O argentino atuou em quatro partidas nesta Copa do Mundo, comandando um um jogo de cada um dos finalistas. Ele foi o árbitro de Croácia e Dinamarca, pelas oitavas de final, e de França e Uruguai, nas quartas. Além dos duelos de mata-mata de franceses e croatas, Pitana foi o responsável pela abertura do torneio entre Rússia e Arábia Saudita. O argentino também participou do jogo México e Suécia, válido pela última rodada da fase de grupos.