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Esportes

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 18:47

No dia em que a torcida lotou o Largo Glênio Peres, Brasil dá adeus à Copa

Apesar do apoio da torcida, seleção brasileira não avança para as semi-finais da competição

Apesar do apoio da torcida, seleção brasileira não avança para as semi-finais da competição


FOTOS MARCO QUINTANA/JC
Luis Filipe Gunther
A cada chute um grito, a cada desarme um alivio. Assim se comportou a ansiosa torcida porto-alegrense, que lotou o Largo Glênio Peres, na tarde desta sexta-feira (6), para assistir à partida válida pelas quartas de final entre Brasil e Bélgica. Depois de um primeiro tempo doloroso, em que a equipe belga abriu vantagem com um placar de 2 a 0, a esperança do torcedor estava depositada na segunda etapa do confronto mais equilibrado que a seleção brasileira fez durante a Copa.
A cada chute um grito, a cada desarme um alivio. Assim se comportou a ansiosa torcida porto-alegrense, que lotou o Largo Glênio Peres, na tarde desta sexta-feira (6), para assistir à partida válida pelas quartas de final entre Brasil e Bélgica. Depois de um primeiro tempo doloroso, em que a equipe belga abriu vantagem com um placar de 2 a 0, a esperança do torcedor estava depositada na segunda etapa do confronto mais equilibrado que a seleção brasileira fez durante a Copa.
Abraçado em uma bandeira do Brasil, seu Otalício Nunes, de 83 anos, sofria a cada erro de passe ou de chute da equipe verde e amarelo. Uruguaio de raiz, ele trazia consigo uma cuia e térmica e repetia "o Brasil não merece perder, está jogando muito bem". Quando, aos 9 minutos da segunda etapa, em um cruzamento, Firmino raspou a chuteira na bola que passou em frente ao gol de Courtois e foi para linha de fundo, Nunes, que anda com o auxilio de muletas, esqueceu de suas companheiras e pulou junto com os demais torcedores, como forma de lamento.
A seleção estava focada em chegar ao gol, mas desesperava os torcedores pela falta de êxito nas finalizações. Com trinta minutos de jogo, muitos torcedores já desesperançosos começavam a ir embora e, assim como a chuva que caia do céu, as lagrimas molhavam o rosto de uma torcedora.
Uma voz que se tornou um brado. Aos 33 minutos, Renato Augusto - que a recém havia entrado no jogo - se infiltrou entre os gigantes da Bélgica e cabeceou a bola para dentro do gol de Courtois. Uma voz bradava, entre o silêncio, o grito de gol que havia escutado no rádio. Os segundos de diferença entre os dois meios de transmissão massacraram a todos, mas depois em um único grito fizeram esquentar o clima ao lado do Mercado Público de Porto Alegre. Cervejas, um skate e outros objetos voavam em comemoração ao tento do Brasil. 
Mesmo faltando pouco tempo para empatar, via-se gremistas e colorados empurrando Douglas Costa - ex-jogador do tricolor gaúcho - para cima da zaga adversária. Mas não por muito tempo – alguns torcedores 'grenalizaram' o espetáculo e acabaram iniciando uma briga meio a Fan Fest, que foi apartada pelos próprios telespectadores. 
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Briga no Largo Glênio Peres prejudicou a Fan Fest dos porto-alegrenses

Foi quando, aos 50 minutos o juiz apitou o final da partida. Não foi dessa vez. Novamente, o Brasil parou diante de uma seleção que defende as cores preta, vermelha e amarela. Apesar da derrota por 2 a 1, os torcedores que assistiam ao jogo no Largo, aplaudiram a seleção pelo esforço dentro de campo. Com a saída do Brasil, a Copa da Rússia se despede do último time sul-americano e põe um ponto final na vontade do hexa brasileiro. 
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