A primeira fase da Copa teve contornos de pesadelo para a Argentina, que enfrentou fortes conflitos internos, deu fiasco contra a Croácia e precisou achar um gol no fim do jogo contra a Nigéria para chegar às oitavas de final. Agora, os hermanos têm outro desafio: superar o racha entre os atletas e o técnico Jorge Sampaoli e vencer a França, às 11h de sábado, em Kazan, na abertura das oitavas de final.
Depois de muitas mudanças nos primeiros confrontos, a Argentina deve, finalmente, ter a mesma escalação em dois jogos consecutivos. No treino desta quinta-feira, a única ausência foi a do meia Enzo Pérez. Ele sentiu dores nos glúteos, foi poupado, mas deve ir a campo. Após a classificação, o clima entre os hermanos parece mais leve, com direito a um churrasco entre jogadores e comissão técnica, na metade da semana.
Do lado francês, o clima nunca chegou realmente a pesar, mas a falta de atuações consistentes preocupa. No último jogo, um insípido empate sem gols com a Dinamarca, os comandados de Didier Deschamps chegaram a ouvir vaias na saída de campo. "Não tenho muito a dizer, a não ser que estamos trabalhando para melhorar", reconheceu o zagueiro Samuel Umtiti, que também projetou um "jogo dos sonhos" contra Lionel Messi e companhia. É a chance para os franceses virarem a chave, com uma atuação que enfim confirme as expectativas que existiam antes da Copa começar.