Embora já estejam classificadas para as oitavas de final, Bélgica e Inglaterra têm tudo para promover às 15h de hoje, em Kaliningrado, um dos mais interessantes jogos da fase de grupos da Copa. As duas seleções são as que mais gols marcaram até agora, balançando as redes adversárias oito vezes cada uma, e o confronto direto definirá quem fica com a liderança. Resta saber, porém, se as duas equipes querem, de fato, a primeira vaga do Grupo G - já que o segundo lugar traria confrontos, em teoria, mais fáceis a partir das oitavas. Quem ficar em primeiro, irá para o lado dos confrontos eliminatórios no qual estão quatro campeões mundiais (Brasil, Uruguai, Argentina e França), enquanto quem ficar em segundo, irá para o lado com apenas um campeão (Espanha).
No momento, tudo que diferencia as duas seleções é o critério dos cartões amarelos, no qual a Inglaterra leva vantagem. Os ingleses terão todo o elenco à disposição para o jogo decisivo. O meia Dele Alli, que ficou fora do jogo contra o Panamá por problemas musculares, treinou normalmente ontem e está liberado. Em paralelo, o treinador Gareth Southgate descartou qualquer possibilidade de corpo mole de sua equipe. "Eu nem sei como começar um jogo se não for para vencer", afirmou.
A situação belga é bem diferente. Mesmo sem falar abertamente sobre o chaveamento a partir das oitavas, o próprio treinador Roberto Martínez admite que pode levar a campo um time formado por reservas, como forma de poupar jogadores desgastados e evitar que pendurados levem um cartão que os tiraria da próxima partida. Lukaku, com dores no tornozelo, e Hazard, que sentiu fisgada na panturrilha, são dúvidas.
No outro jogo do grupo, uma despedida que reúne seleções modestas. Em Saransk, o Panamá vai a campo contra a Tunísia para fazer história, tentando sua primeira vitória em Mundiais. As Águias do Cartago, por seu turno, não comemoram um triunfo em Copas desde o distante 1978, ocasião em que bateram o México por 3 a 1.