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consumo

- Publicada em 11 de Novembro de 2021 às 17:14

Além do vinho e do espumante, a experiência

Vinícola Cristofoli oferece um piquenique junto aos parreirais

Vinícola Cristofoli oferece um piquenique junto aos parreirais


/Cristofoli/Divulgação/JC
Nem só de vinho engarrafado é feito o enoturismo. Muitas pessoas querem ir além e conhecer os vinhedos, os parreirais, descobrir as vinícolas, os processos, as barricas, as caves e todo o processo até a uva se tornar vinho ou espumante. Tudo isso é possível de ser encontrado nas cidades da serra gaúcha. A região representa o que há de mais moderno para a elaboração de vinhos e a origem do produto no Rio Grande do Sul.
Nem só de vinho engarrafado é feito o enoturismo. Muitas pessoas querem ir além e conhecer os vinhedos, os parreirais, descobrir as vinícolas, os processos, as barricas, as caves e todo o processo até a uva se tornar vinho ou espumante. Tudo isso é possível de ser encontrado nas cidades da serra gaúcha. A região representa o que há de mais moderno para a elaboração de vinhos e a origem do produto no Rio Grande do Sul.
A Rota das Cantinas Históricas, por exemplo, localizada no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves, carrega essa energia. A Vinícola Cristofoli é formada por uma família de viticultores presente na região há 130 anos, quando o casal Angelo Cristofoli e Maria Dalla Senta chegaram ao Brasil vindos da Itália.
Para a família, a história e o processo da produção de vinho não bastam. O que vale, para atrair o turista, é a experiência. Lá é possível agendar um piquenique com degustação de vinhos embaixo dos parreirais. São grupos geralmente de duas a oito pessoas que ficam quase completamente isolados e podem desfrutar de uma manhã ou tarde em meio às parreiras de uva. Na época da vindima é permitido, inclusive, saborear a fruta diretamente do pé.
Na mesma região fica a Vinícola Dal Pizzol, onde é possível encontrar o que seria um museu vivo a céu aberto, com parreiras de todas as partes do mundo. A coleção de Rinaldo Dal Pizzol conta com mais de 400 variedades de uvas, em um projeto iniciado em 2005. A última aquisição para o museu - ou penúltima, como gosta de dizer seu Rinaldo, pois sempre virá mais uma - é conhecida como a variedade mais antiga do mundo: a Modra Kavina, com 450 anos de idade, vindas diretamente da Eslovênia.

Passeio pode ser feito em um veículo off-road

Na região de Pinto Bandeira, a vinícola Geisse oferece vários tipos de programas diferentes pela propriedade de 40 hectares especializada em espumantes. Lá, é possível conhecer os parreirais a bordo de um 4x4, em passeio off-road que circunda toda a propriedade, percorrendo trilhas isoladas e encantadoras, cachoeiras e pausas para degustação.
A maioria das experiências oferecidas na Serra variam de R$ 50,00 (as mais simples, em que geralmente são contadas as histórias das vinícolas e oferecidas degustações de por volta de quatro amostras) até R$ 250,00, com passeios mais completos.
A única opção totalmente gratuita é oferecida na unidade-matriz da Cooperativa Vinícola Aurora, no centro de Bento Gonçalves. Esta opção inclui um tour pelo local. O roteiro conta a história da vinícola, seguido de um passeio pelo subterrâneo da unidade, quando os guias falam sobre o processo da elaboração do vinho. Depois, apresenta-se o local onde o vinho é envelhecido nas barricas de carvalho e segue para a degustação na Cave de Baco, o deus romano do vinho, onde são provados oito diferente rótulos de vinhos secos, meio-secos, suaves, espumantes e suco de uva.
"A Aurora entende que o enoturismo não é uma forma de lucrar, e sim como uma forma de promover uma experiência para o visitante, também como um braço de marketing: o visitante vêm, conhece a nossa vinícola, prova alguns rótulos e depois, no supermercado, vai ver aquele rótulo e lembrar de nós. É uma forma de fidelizar o nosso cliente", conta o enólogo e sommelier da Cooperativa Aurora, William Paim.