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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 11 de Novembro de 2021 às 16:31

Território aberto para as novidades

Adolfo Lona diz que o comércio online, por enquanto, representa 10% da receita da empresa

Adolfo Lona diz que o comércio online, por enquanto, representa 10% da receita da empresa


/arquivo pessoal/divulgação/jc
As vinícolas urbanas são tendência em algumas das grandes cidades do mundo e, há algum tempo, Porto Alegre vem pegando carona nessa moda. A mais recente é uma das mais tradicionais produtoras de espumante do País. Depois de atravessar um período complicado devido ao fechamento da economia, a Adolfo Lona renasce justamente em Porto Alegre. Com a venda concentrada em bares, restaurantes e distribuidores e sem presença online, a vinícola sofreu um grande impacto em 2020. Para sobreviver, começou a estruturar o e-commerce e as vendas pelas redes sociais - o comércio online, porém, ainda representa somente 10% do faturamento da marca.
As vinícolas urbanas são tendência em algumas das grandes cidades do mundo e, há algum tempo, Porto Alegre vem pegando carona nessa moda. A mais recente é uma das mais tradicionais produtoras de espumante do País. Depois de atravessar um período complicado devido ao fechamento da economia, a Adolfo Lona renasce justamente em Porto Alegre. Com a venda concentrada em bares, restaurantes e distribuidores e sem presença online, a vinícola sofreu um grande impacto em 2020. Para sobreviver, começou a estruturar o e-commerce e as vendas pelas redes sociais - o comércio online, porém, ainda representa somente 10% do faturamento da marca.
A maior aposta do enólogo argentino está no contato direto com o consumidor. Para isso, transferiu sua residência para a Capital e vai inaugurar, ainda em novembro, a sua bodega urbana, na rua Vasco da Gama, no bairro Bom Fim. Os espumantes elaborados pelo método charmat seguem sendo vinificados na serra gaúcha, mas Lona já instalou em Porto Alegre a estrutura para elaboração dos seus produtos premium, pelo método champenoise. "Teremos um varejo e uma sala para a visita de pequenos grupos, onde poderemos degustar os vinhos e conversar, trocar conhecimento sobre o espumante. Para mim, essa ainda é a melhor maneira de divulgar o vinho e conquistar o consumidor", afirma Lona.
Bem longe da metrópole, em um recanto escondido do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, germina um outro sonho. Criado em meio aos vinhedos da família, que fazia vinhos apenas para consumo próprio, o enólogo Giovanni Ferrari fez carreira na indústria vitivinícola, em empresas como Salton e Almaúnica. Sempre quis, no entanto, imprimir sua personalidade e sua história em rótulos autorais. A morte da esposa dias depois do nascimento da segunda filha do casal, em 2018, fez Ferrari repensar a vida e a carreira. A tragédia familiar demonstrou que o sonho de ter seus próprios vinhos não podia mais esperar.
Nasceu assim, em 2020, a vinícola ArteViva. O primeiro rótulo, Juju, batizado em homenagem à filha, já entrega a ousadia do projeto: vinhos feitos de castas tradicionais como Riesling, Chardonnay e Marselan estagiam em barricas feitas com madeiras brasileiras, como o jequitibá rosa, ou exóticas plantadas aqui, como a acácia. A meta de Ferrari é ambiciosa: produzir de 50 a 60 mil garrafas em dois anos e chegar em 2030 batendo a marca de 300 mil garrafas. "É um sonho que tem bases sólidas e práticas, que pretende entregar vinhos agradáveis ao consumidor. Está virando realidade", suspira.
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