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seguros

- Publicada em 31 de Outubro de 2019 às 03:00

Procura por produtos de proteção pessoal subiu 17,47%

Modalidade é fundamental em tempos de incerteza econômica, diz Nasser

Modalidade é fundamental em tempos de incerteza econômica, diz Nasser


/FABIO SALLES/DIVULGAÇÃO/JC
Levantamento apresentado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) no mês de outubro mostra que o mercado de seguros pessoais, que engloba produtos como seguro de vida, prestamista, de acidentes pessoais, seguro viagem e educacional, entre outros, registrou crescimento de 17,47% em julho, frente ao mesmo mês do ano anterior. No total, o mercado contabilizou R$ 4 bilhões em prêmios (valor pago pelos clientes para contratar coberturas para seus riscos pessoais), frente a R$ 3,4 bilhões registrados em julho de 2018. No período analisado, as seguradoras pagaram R$ 952,5 milhões em indenizações aos segurados, valor 9,2% maior que o verificado em julho do ano passado (R$ 872 milhões).
Levantamento apresentado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) no mês de outubro mostra que o mercado de seguros pessoais, que engloba produtos como seguro de vida, prestamista, de acidentes pessoais, seguro viagem e educacional, entre outros, registrou crescimento de 17,47% em julho, frente ao mesmo mês do ano anterior. No total, o mercado contabilizou R$ 4 bilhões em prêmios (valor pago pelos clientes para contratar coberturas para seus riscos pessoais), frente a R$ 3,4 bilhões registrados em julho de 2018. No período analisado, as seguradoras pagaram R$ 952,5 milhões em indenizações aos segurados, valor 9,2% maior que o verificado em julho do ano passado (R$ 872 milhões).
Expansão também houve nas apólices de seguro prestamista, sendo o segmento a carteira com o segundo maior crescimento no mês, com R$ 1,2 bilhão em prêmios emitidos e aumento de 28,25%, frente a julho do ano passado. A modalidade cobre o pagamento de prestações de compras feitas a prazo pelo do titular da apólice, em caso de morte, invalidez ou perda involuntária do emprego. "A retomada gradual do crédito somada a uma atitude mais cautelosa do consumidor tem impulsionado o crescimento das operações de seguro prestamista", avalia o presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser. "A contratação desse tipo de proteção é fundamental nestes tempos de incerteza na economia e evita que o consumidor perca a possibilidade de financiar suas compras."
Também tiveram desempenho positivo as carteiras de acidentes pessoais (volume de R$ 542,9 milhões e crescimento de 15,20%), doenças graves e terminais (volume de R$ 89,57 milhões e crescimento de 23,49%), auxílio-funeral (volume de R$ 59,28 milhões e crescimento de 24,89%). Registram expansão, ainda, o seguro viagem, com R$ 61,6 milhões e crescimento de 12,83%; e o seguro educacional, com prêmios de R$ 3,1 milhões e expansão de 4%.
Os seguros de pessoas também cresceram 15,36% de janeiro a maio, sendo o seguro de vida em grupo a segunda maior carteira de seguros pessoais, movimentando R$ 6,8 bilhões em prêmios, com expansão de 5,2% no período. O maior crescimento relativo ficou com a carteira de seguro de vida individual, com R$ 3,1 bilhões em prêmios e expansão de 62,47% no período analisado.
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Inovações permitem interação e serviços mais atrativos

Insurtechs trazem agilidade e competitividade ao segmento

Insurtechs trazem agilidade e competitividade ao segmento


/MARCO QUINTANA/JC
A indústria do seguro está passando por um processo de evolução e vem sendo incrementada principalmente pelo aumento da experiência digital e mobile para melhorar tanto o gerenciamento de risco quanto a interação com o segurado. Seus produtos, em geral, sempre estiveram bem avaliados pelos consumidores, mas a entrada de novos players, como as insurtechs, fez com que essa avaliação melhorasse ainda mais, principalmente em valor percebido (custo-benefício).
Essas revelações constam do novo Estudo CVA Solutions Seguros, que inclui previdência privada, seguro auto, seguro residencial, seguro de vida e seguro saúde. A pesquisa foi realizada em julho de 2019, com 6.150 pessoas de todo o Brasil, que possuem conta-corrente em banco.
Dentro desse universo, 21% (1.123) possui previdência privada; 41,8% (2.386) tem seguro de automóvel; 22,3% (1.196) tem seguro residencial; 33,8% (1.762) fez seguro de vida; e 49,8% (3.062) conta com seguro ou plano de saúde. "As insurtechs chegaram e estão tornando esse mercado mais competitivo em preços, em atendimento multicanal e em agilidade. O consumidor é mais leal aos corretores de seguros do que às agências bancárias, e, portanto, as fintechs de cartões de crédito e conta-corrente estão se desenvolvendo mais rapidamente que as de seguros", aponta o sócio-diretor da CVA, Sandro Cimatti.
Segundo ele, a indústria de seguros ainda passará por grandes mudanças com a tendência crescente do compartilhamento de bens (automóveis, residências), que demandará apólices de bens por períodos curtos.
Nos últimos anos, o Brasil já vem registrando um crescimento das insurtechs, atualmente estimadas em mais de 80 em operação. "O fato de as inovações trazidas pelas insurtechs serem incrementais, em um primeiro momento, leva a um alívio, porque agregam valor ao negócio. Mas, por outro lado, o disruptivo não manda sinais. Quando ele vem, pode ser tarde para se adequar", observou o diretor técnico e de estudos da CNseg, Alexandre Leal.
Já com relação às demandas dos consumidores, o presidente da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg, Alex Körner, destaca que a aquisição de produtos do segmento de seguros está diretamente ligada às necessidades de cada cliente e aos atrativos que determinada empresa ou plano oferece a ele.
Para ele, a forma como o cliente compra um plano de assinatura de uma plataforma de streaming como a Netflix é a mesma que ele considera na hora de definir pela aquisição de um produto de seguro. "Se não mudarmos, vamos ficar para trás. A minha preocupação não é com o avanço das bigtechs no mercado de seguros, mas sim com elas conseguirem oferecer um processo de compra de seguro mais atraente do que o nosso", salienta o dirigente.
Conforme dados da consultoria Everis, os investimentos em insurtechs são direcionados majoritariamente à América do Norte (60%), à Europa (24%), à Ásia (8%) e a Israel (3%), ficando apenas 2% para as empresas que atendem os clientes da América Latina.