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Seguros & Previdência

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 23:00

Cultura do seguro ainda é pouco difundida

Produtos para nichos estão na pauta da superintendência, ressalta Joaquim Mendanha

Produtos para nichos estão na pauta da superintendência, ressalta Joaquim Mendanha


/SUUSEP/DIVULGAÇÃO/JC
Bem como outras importantes áreas da economia, o mercado de seguros também enxerga a retomada do bom momento em 2018 como gradativa. Há a expectativa de encerrar o ano "com um crescimento de dois dígitos" no percentual em relação ao ano anterior, conforme o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha.
Bem como outras importantes áreas da economia, o mercado de seguros também enxerga a retomada do bom momento em 2018 como gradativa. Há a expectativa de encerrar o ano "com um crescimento de dois dígitos" no percentual em relação ao ano anterior, conforme o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha.
A diversidade de produtos e a conscientização dos consumidores sobre a importância de se precaver diante de imprevistos é uma das chaves para aumentar a participação das seguradoras até dezembro.
O líder da Susep apresentou em um evento, realizado no Clube do Comércio, em Porto Alegre, dados que corroboram com a importância do setor na economia. Segundo levantamento, as movimentações de prêmios e indenizações somam 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Somente até agosto, eram R$ 247,2 bilhões somados entre as empresas do ramo em prêmios, além de 113 mil corretores espalhados pelos estados e municípios brasileiros. Em comparação com outros países, o Brasil é o 15º do mundo mercado, com reservas que chegam a R$ 1 trilhão.
Mesmo com números consideráveis, Mendanha alerta para a falta da difusão da "cultura do seguro" por parte dos cidadãos. A visão de que a proteção é vista muitas vezes como um gasto e não um investimento é um dos desafios para impulsionar o crescimento do mercado e atingir mais pessoas. "Sou otimista quanto ao nosso crescimento. Queremos ocupar todos os setores da economia", afirma.
Uma das preocupações também é combater o que Medanha chama de mercado marginal dos seguros. Agindo na informalidade, com pouca fiscalização e sem garantias ao consumidor, tais empresas estão na mira da Susep. Cerca de 200 processos administrativos tramitam a fim de verificar irregularidades na comercialização. "O mercado regulado não viu potencial nessas empresas, e hoje elas cresceram e se estabeleceram. Algumas vendem diversos tipos de produtos. A imagem do mercado de seguros está em jogo com elas."
Como meta para 2019, o superintendente pretende ajudar a estimular o desenvolvimento de produtos para nichos específicos, como por exemplo voltado à terceira idade ou segmentos da economia, como o seguro rural, em forte crescimento nos últimos anos.
Além disso, a educação financeira das pessoas e a defesa do consumidor são pautas defendidas por Mendanha como "fundamentais", bem como atrair pessoas para o mercado. "Hoje, 70% das pessoas que contratam um seguro nunca tiveram qualquer modalidade anteriormente", exemplifica.
A inovação também é entendida pelo líder da Susep como ferramenta importante, a fim de facilitar a compra, tornando o processo mais rápido e simplificado. "Esse é um desafio também aos corretores", afirma. Por fim, Medanha mandou um recado ao futuro presidente: "estamos prontos para ajudar a impulsionar a economia", concluiu.
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