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- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 23:00

Seguro educacional resguarda direito à educação e protege escolas

Papel social do produto garante aprendizagem sem sobressaltos

Papel social do produto garante aprendizagem sem sobressaltos


FREDY VIEIRA/ARQUIVO/JC
A educação também passou a ser foco do mercado segurador. Com a expansão na oferta de vagas nas instituições privadas de ensino, alguns pais recolocaram seus filhos estudantes do ensino público nas escolas particulares. Contudo, a crise econômica do Brasil culminou em duas situações desagradáveis para ambas as partes. Os provedores dos pagamentos sentiram a instabilidade do mercado de trabalho, com a perda do emprego e/ou redução salarial quando conseguiram recolocação. Por outro lado, as escolas amargaram um aumento na lista de inadimplência e se viram numa saia justa quanto à frequência do aluno devedor.
A educação também passou a ser foco do mercado segurador. Com a expansão na oferta de vagas nas instituições privadas de ensino, alguns pais recolocaram seus filhos estudantes do ensino público nas escolas particulares. Contudo, a crise econômica do Brasil culminou em duas situações desagradáveis para ambas as partes. Os provedores dos pagamentos sentiram a instabilidade do mercado de trabalho, com a perda do emprego e/ou redução salarial quando conseguiram recolocação. Por outro lado, as escolas amargaram um aumento na lista de inadimplência e se viram numa saia justa quanto à frequência do aluno devedor.
Com o seguro educacional no mercado há 10 anos, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre conta com um milhão de segurados em todo o País. A comercialização se dá diretamente com a escola, que oferece a proteção adicional aos pais em um valor que varia entre 1% a 3% da mensalidade escolar. A superintendente executiva de Seguros Individuais e Coletivos do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, Karina Massimoto, entende que essa modalidade de seguro tem um papel social, por garantir a aprendizagem da criança sem sobressaltos, mesmo se houver algum tipo de dificuldade. "A escola está presente na nossa vida desde cedo, e as diretorias se sentem constrangidas em trancar uma matricula por conta da falta de pagamento", argumenta. A superintendente conta que as coberturas do plano incluem indenização por morte, invalidez ou desemprego involuntário. Em todas elas, o beneficiário tem direito ao pagamento de um número determinado de mensalidades.
Uma das escolas que decidiu aderir ao seguro educacional foi o Colégio Franciscano Santanna, de Santa Maria, na Região Central do Estado. Com educação desde o berçário até o ensino médio, são 1,5 mil alunos que podem usufruir dos benefícios, bem como os funcionários e professores da instituição. A cobertura também se prolonga a terceiros e aos pais, quando estão no ambiente escolar.
Segundo a diretora da escola, irmã Valderesa Moro, uma das motivações para a contratação foi pelo elevado índice de acidentes com os alunos. Por conta de atividades esportivas e outras extracurriculares, as crianças e adolescentes se machucavam com frequência e precisavam de socorro. "Tínhamos dificuldades de lidar com essas situações, pois onerava a família e a nossa escola, então optamos por oferecer segurança a toda a comunidade escolar", explica. Os atendimentos chegam a ocorrer semanalmente e a presteza no amparo aos acidentados foi visto como satisfatório pela diretora.
Contudo, ainda há bastante desinformação por parte dos pais em relação ao seguro. Todos os anos, nas matrículas ou rematrículas, o Colégio Franciscano entrega orientações de como acionar o seguro quando necessário. Na escola, a contratação é compulsória, então mesmo se algum aluno, funcionário ou os pais tiverem cobertura própria, podem utilizar o seguro educacional. A irmã também afirma que neste ano alguns responsáveis acionaram a proteção em virtude da inadimplência. "Todos ficam mais tranquilos, inclusive na questão financeira. Quando precisam, inclusive nos agradecem por termos o seguro", revela Valderesa.

Seguradora aposta em produto para faixa etária mais madura

A cada novo estudo feito, uma máxima se confirma: a população brasileira está envelhecendo. O aumento da expectativa de vida e a redução na taxa de fecundidade ajudam a explicar por que o topo da pirâmide etária tem crescimento mais acentuado do que a base, onde estão os mais jovens. Segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma projeção até 2060, a expectativa de vida das mulheres pode chegar a uma expectativa de até 87 anos em alguns estados, e 25% dos brasileiros devem ter 65 anos ou mais.
A perspectiva impacta diretamente em uma série de medidas que precisam ser tomadas para garantir a qualidade de vida na "melhor idade". A seguradora Mongeral Aegon lançou neste ano um seguro de vida voltado aos brasileiros entre 50 e 75 anos, chamado 50. A ideia é atingir um público que, segundo Patrícia Costa, gerente de Produtos e Inteligência de Mercado da empresa, fora prejudicado por conta do aumento de risco em virtude da idade e de problemas de saúde. "As empresas estão muito rigorosas, e cada variável traz um aumento no valor de seguro de vida que, muitas vezes, torna ele inviável aos idosos", comenta. No caso do 50, a idade não é levada em conta na hora do cálculo na contratação, e a variação da parcela mensal é atribuída ao capital protegido e ao tempo de vigência do seguro. Também não exigida a declaração de saúde do cliente.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostra que entre os planos de risco, o seguro de vida é aquele que gera maior prêmio e distribuição de indenização entre todos os outros consultados. Cerca de 60% dos pagamentos referentes se deram a partir dessa modalidade. "Há uma conscientização por parte das pessoas de que o bem maior a se proteger é a sua vida", argumenta Patrícia. A gerente alerta que as empresas precisam oferecer também produtos para os segurados terem benefício em vida. "O seguro é importante, mas precisamos nos sensibilizar", afirma.
O 50 é vendido desde o início do ano e deve ganhar mais força em 2019. Segundo Patrícia, o objetivo da seguradora é oferecer a modalidade para todas as camadas sociais com valores justos. "Queremos que essas pessoas pensem nos seus familiares e possam pagar um preço que não interfira no seu cotidiano", avalia. Além da cobertura para morte natural ou acidental, estão inclusos serviços 24 horas, como encanador e eletricista dentro das proteções.