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Perspectivas 2020
Varejo
Not�cia da edi��o impressa de 19/12/2019. Alterada em 19/12 �s 03h00minCom�rcio e servi�os apostam em ciclo virtuoso
Expectativa dos empres�rios do setor � de que resultados da reforma da Previd�ncia comecem a aparecer
LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Vislumbrando um estado mais enxuto e eficiente, dirigentes de entidades representativas do setor terciário prometem trabalhar para que os "avanços conquistados" com medidas econômicas dos governos federal e estadual continuem ocorrendo em 2020. A expectativa dos empresários do comércio e dos serviços é que no ano que vem comecem a aparecer os resultados da reforma da Previdência, e que sejam aprovadas propostas como a da PEC Paralela da Previdência - que permite que estados, Distrito Federal e municípios adotem em seus regimes próprios as mesmas regras definidas pela união para a aposentadoria dos servidores federais- e a PEC Emergencial - que prevê redução de salário de servidores públicos, suspensão de promoções, vedação de novas despesas obrigatórias e proibição de concursos.
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Vislumbrando um estado mais enxuto e eficiente, dirigentes de entidades representativas do setor terciário prometem trabalhar para que os "avanços conquistados" com medidas econômicas dos governos federal e estadual continuem ocorrendo em 2020. A expectativa dos empresários do comércio e dos serviços é que no ano que vem comecem a aparecer os resultados da reforma da Previdência, e que sejam aprovadas propostas como a da PEC Paralela da Previdência - que permite que estados, Distrito Federal e municípios adotem em seus regimes próprios as mesmas regras definidas pela união para a aposentadoria dos servidores federais- e a PEC Emergencial - que prevê redução de salário de servidores públicos, suspensão de promoções, vedação de novas despesas obrigatórias e proibição de concursos.
No Rio Grane do Sul ainda é aguardado que seja aprovado o pacote de projetos sobre o plano de carreira e a Previdência dos servidores públicos, bem como a continuidade da queda das reclamações trabalhistas (que na Capital já representa 40% em volume), resultantes da implementação da reforma Trabalhista. "No ano que vem devem começar a aparecer as (boas) consequências das medidas tomadas em relação a juros e cheque especial, bem como a liberação do crédito para pequenas empresas", comenta o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas-Porto Alegre), Paulo Kruse. Ele admite que a expectativa do setor no que se refere à melhora do cenário para crescer não ocorreu. "Não se confirmou, vem ocorrendo muito lentamente."
Kruse pondera que com os juros baixos (4,5% ao ano), há perspectiva do mercado pegar capital, e quem investir em ativos, segundo ele, terá bons resultados. "Isso promoverá novos negócios e, consequentemente, a geração de mais empregos", avalia. De acordo com dados do Sindilojas Porto Alegre, o varejo finaliza 2019 com crescimento real de 6%. "Foi um ano difícil, mas ainda assim muitas empresas bateram recorde de vendas em eventos como a Black Friday, que vem se consolidando como uma data importante para o varejo", avalia o presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), Ricardo Diedrich. Ele observa que as vendas de Natal também devem ser melhores do que em 2018.
Para o economista Marcelo Portugal, a retomada de um ciclo virtuoso da economia está em andamento em todo o País e a alta do dólar não deve afetar os preços. Portugal pondera que o crescimento ainda será lento em 2020, com melhores resultados somente a partir de 2021. Na opinião do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Alcides Debus, o dólar em alta incentiva a chegada de investimentos externos, "inclusive em empresas nacionais". "Isso irá alavancar novos negócios e novas vagas no mercado de trabalho", opina. "O Brasil é uma das bolas da vez, com estabilidade política e com uma democracia que continua forte."
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