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Not�cia da edi��o impressa de 14/12/2018. Alterada em 13/12 �s 23h00min

Panorama do programa Mais M�dicos deve ser conhecido ainda neste m�s

O prazo para que os profissionais inscritos no edital do programa Mais Médicos se apresentem junto aos estados termina nesta sexta-feira. Se as vagas não forem preenchidas, o edital será aberto para brasileiros que tenham se formado no exterior e, posteriormente, a estrangeiros, ambos com validação brasileira do diploma. No Rio Grande do Sul, estão disponíveis 630 vagas para a substituição dos cubanos que deixaram o País entre o final de novembro e o começo de dezembro. A retirada dos profissionais foi uma decisão de Cuba depois que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou que mudaria as regras do programa.
Até o fechamento desta edição, 147 profissionais haviam se apresentado no Rio Grande do Sul. Não se sabe se todos os médicos optarão, de fato, por ficar nos postos designados, o que aumenta a incerteza quanto ao número de vagas que serão preenchidas. A expectativa do Ministério da Saúde é de que as vagas estejam ocupadas até o final deste mês. A última etapa do programa ocorre entre os dias 26 e 28 de dezembro, quando os estrangeiros formados no exterior e sem registro no País poderão se candidatar aos cargos remanescentes.
Representantes da área da saúde veem com preocupação a possibilidade de nem todas as 630 vagas serem ocupadas. O governador eleito Eduardo Leite explica que é provável que o novo formato do programa não alcance todas as demandas municipais. "Teremos de discutir com o Ministério da Saúde e identificar formas em que o Estado possa ajudar a constituir condições de atendimento nessas comunidades mais afastadas, que têm mais dificuldade de alocar profissionais", pondera.
O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul receia que ocorra "uma troca de seis por meia dúzia". "Tem-se notado que os profissionais estão migrando da Atenção Básica para o Mais Médicos. Aí, desabastecemos um sistema que já estava organizado, achando que, assim, recomporíamos a falta dos cubanos", alega o presidente Diego Espíndola.
A desassistência na saúde básica deve estourar, por consequência, nos hospitais. Sem o atendimento no posto ou na unidade de saúde mais próximos, a população procurará as instituições para consultas de rotina ou para tratamento contínuo de doenças como hipertensão e diabetes, afogando as já superlotadas emergências.
 
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