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Minuto Varejo

- Publicada em 25 de Julho de 2021 às 17:08

10 assuntos que o varejo terá de encarar até o fim de 2021

Meios digitais é um dos itens que vão exigir maior conhecimento e maior domínio pelo lojista

Meios digitais é um dos itens que vão exigir maior conhecimento e maior domínio pelo lojista


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Com os indicadores mais recentes do varejo, como vendas que retomam o ritmo do período pré-pandemia, segundo dados de maio do IBGE, o comércio terá de identificar o que será possível conseguir alcançar até 31 de dezembro de 2021. Sim, porque o ano, devido a restrições da crise sanitária, e à demora para a aceleração da vacinação da Covid-19, começou mesmo em julho.
Com os indicadores mais recentes do varejo, como vendas que retomam o ritmo do período pré-pandemia, segundo dados de maio do IBGE, o comércio terá de identificar o que será possível conseguir alcançar até 31 de dezembro de 2021. Sim, porque o ano, devido a restrições da crise sanitária, e à demora para a aceleração da vacinação da Covid-19, começou mesmo em julho.

Minuto Varejo: Veja os 10 temas para encarar até dezembro

De agosto até dezembro, cinco meses, lojistas de todos os tamanhos terão de gerir fatores conjunturais, tecnológicos, legislação a comportamentais, ligados a mudanças de hábitos e necessidades que os consumidores passam a colocar na lista de compras.
A seguir são elencados 10 itens que não podem faltar cesta de ações e estratégias de negócios. São informações que aparece em pesquisas e relatórios setoriais:
  • Economia dá sinais de melhora: as vendas voltam ao período pré-pandemia, mas isso só não é suficiente. Para firmar o ambiente positivo, é preciso: vacinação acelerada, chegando o quanto antes à cobertura total da população adulta (acima de 18 anos), mais empregos, gerando renda para o consumo, e cenário externo menos volátil. As maiores economias e as emergentes estão em alerta para a pressão da volta do consumo sobre a oferta, que alimenta a inflação, que sobe como fenômeno global, que vira fonte de preocupação e deve exigir medidas das autoridades para evitar danos à economia.  
  • Reposição de insumos e custos de produção pressionam preços finais: estoques que precisaram ser recompostos, após um ano, com novas coleções para atualizar a vitrine, física ou virtual, sofrem influência de preços de commodities e câmbio, além de dificuldades de muitos setores para conseguir componentes, que chega a parar linhas de produção, como a de automóveis, que é o caso da montadora da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul. O efeito: consumidores entram em listas de espera por produtos.
  • Crédito para giro e mais barato: o item aparece no topo de necessidades apontadas em pesquisas de monitoramento de segmentos econômicos, principalmente por micro e pequenas empresas, como a realizada pelo Sebrae-RS em junho. A recente reedição do Pronampe pode não dar conta da demanda por financiamento, sem contar que o recurso está mais caro. Opções como microcrédito e linhas em instituições voltadas a pequenos negócios, com alternativas para atender à exigências de garantias para retirar empréstimos, são boas opções. 
  • Pessoas compraram menos roupas e calçados na pandemia: agora precisam atualizar o guarda-roupa. O comportamento foi mapeado na pesquisa os Porto-alegrenses e o consumo, que está no especial Dia do Comércio
  • Cupons de desconto caíram no gosto do consumidor: coloque este item na cesta de estratégias. O uso desse tipo de atrativo ajuda a elevar o engajamento e a satisfação do consumidor com a marca, ressalta a pesquisadora Liliane Rohde. As pessoas vão valorizar o dinheiro que têm. Os custos estão aumentando em vários gastos de outros produtos e serviços, do combustível à energia, o que reforça a gestão financeira das famílias. 
  • Uso de ferramentas digitais: vai exigir mais conhecimentos e soluções que se ajustam ao tipo de negócio. Bem-vindo ao mundo figital (físico mais digital).  
  • A loja física não vai acabar: o consumidor que deixou o isolamento da pandemia, porém, quer preço mais baixo, possibilidade de mais experiência e a entrega imediata. Um consumidor mais exigente surge nos pós-pandemia. 
  • Novas regras para os superendividados: a Lei 14.181, que atualizou o Código de Defesa do Consumidor, está em vigor desde o começo de julho e busca prevenir passivos. Além disso, proíbe  propagandas de empréstimos do tipo “sem consulta ao SPC” e obriga financeiras a informar o custo total do crédito.
  • A máscara veio para ficar, como fator de segurança para os clientes: mesmo com a resistência de uso em boa parte da pandemia, o artigo pegou. Protocolos sanitários mantêm a proteção, cuja retirada está vinculada à vacinação.  
  • Novo normal? Que nada: lideranças do comércio, especialistas e quem comanda as operações falam de "próximo normal". Traduzindo: o que ainda está por surgir é o que desafia as estratégias.
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