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Educação

- Publicada em 08 de Junho de 2018 às 19:47

Projetos auxiliam empresas a adotarem práticas sustentáveis

Julia ajuda organizações a se adequarem a ações de desenvolvimento sustentável

Julia ajuda organizações a se adequarem a ações de desenvolvimento sustentável


DONI MACIEL/DIVULGAÇÃO/JC
Separar o lixo, neutralizar emissões de carbono e plantar árvores. Quando se fala em sustentabilidade, a maioria das pessoas ainda faz uma associação direta com questões ambientais, sem imaginar que conceito é muito mais amplo. Cunhado durante a Eco-92, representa um cuidado com o presente pensando nas gerações futuras, modelo de desenvolvimento que vai além dos recursos naturais. Mas como traduzir na prática essa visão de mundo?
Separar o lixo, neutralizar emissões de carbono e plantar árvores. Quando se fala em sustentabilidade, a maioria das pessoas ainda faz uma associação direta com questões ambientais, sem imaginar que conceito é muito mais amplo. Cunhado durante a Eco-92, representa um cuidado com o presente pensando nas gerações futuras, modelo de desenvolvimento que vai além dos recursos naturais. Mas como traduzir na prática essa visão de mundo?
Ao tentar responder a pergunta, incógnita para grande parte dos brasileiros, a relações públicas Julia Caon Froeder deparou com uma oportunidade de negócio: ajudar organizações a adotarem os 17 objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU) para Desenvolvimento Sustentável, os famosos ODS. Decidiu, então, criar a Franca, uma empresa que presta consultoria e ensina outras a se posicionarem em relação ao tema.
A iniciativa estimula o protagonismo de escolas, universidades e empresas por meio de exemplos que podem ser adotados tanto no dia a dia quanto em eventos. Entre outros aspectos, Julia opina sobre a escolha de fornecedores e parceiros, estimula a contratação de mão de obra local, discute direitos relacionados às questões de gênero e acessibilidade.
A comunicadora conheceu o tema quando fazia a monografia da faculdade. Recorda que, à época, o pai trabalhava com a produção de cobertores de garrafas pet recicladas. Desde então, ela viaja para aprender sobre o assunto. Ano passado, foi à Dinamarca participar de intercâmbio junto a outros jovens multiplicadores. "Somos um negócio social que atua no engajamento de pessoas, coletivos e organizações. Disseminamos os ODS em eventos e projetos de educação por meio de métodos ágeis e em colaboração com stakeholders (partes interessadas em um negócio)", afirma Julia.
Trabalho não falta: os 17 itens listados para pensar um futuro melhor englobam ações que passam por saúde, ambiente, diversidade, trabalho, desigualdade, entre outros. Ela aborda o assunto em oficinas, palestras e consultorias, que costumam acontecer em espaços acadêmicos, cafés descolados ou coworking onde o grupo aproveita para fazer contatos. O cuidado com os relacionamento, aliás, é o motor para que esse tipo de trabalho siga em franca expansão bem como o propósito que o move.

Pesquisas e atividades voltadas à recuperação dos ambientes naturais

Indígenas estão envolvidos para recuperar a área e permitir o cultivo de mudas nativas

Indígenas estão envolvidos para recuperar a área e permitir o cultivo de mudas nativas


IECAM/DIVULGAÇÃO/JC
A bióloga Denise Wolf sabe bem o que é ser movida por propósito. À frente do Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (Iecam), ela se empenha, há mais de 20 anos, para sensibilizar o empresariado e formadores de opinião a incorporarem práticas ecológicas e de responsabilidade social.
O trabalho no terceiro setor é a forma como Denise e uma série de outros profissionais captam recursos por editais para desenvolver pesquisas e atividades na conservação e recuperação dos ambientes naturais. Entre os projetos da entidade, que tem atuação no Amazonas, Acre, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, estão ações com os ribeirinhos e povos indígenas.
Em andamento, o projeto "Ar, Água e Terra: Vida e Cultura Guarani" estimula a recuperação e conservação ambiental, e o etnodesenvolvimento em aldeias indígenas do Estado. "Atualmente, trabalhamos com nove aldeias guaranis, articulando a troca de conhecimentos técnicos de uma equipe multidisciplinar e saberes tradicionais indígenas", conta ela.
A construção de mapas das aldeias participantes do projeto, com todas as categorias de uso da terra, como conservação e recuperação ambiental, e o viveirismo, são ações desenvolvidas pela ONG. As atividades abrangem o uso de geolocalização e um aplicativo de celular, para o registro de coordenadas e pontos importantes da aldeia.
 

Irreverência do stand up comedy aliada à ética empresarial para engajar pessoas

Para tornar mais leve e divertido o trabalho de consultor empresarial e formador de líderes corporativos, o engenheiro ambiental Saulo Chielle se apropriou de elementos de stand up comedy para criar palestras de conteúdo e formato irreverentes. Especializado em Gestão Empresarial e Sustentabilidade Corporativa, professor universitário e cofundador do grupo de stand Up comedy Comédia Urbana, ele aposta na dobradinha conteúdo consistente e bom humor para engajar as pessoas e desmistificar a sustentabilidade.
Para ele, provocar o riso e brincar com as palavras são formas de desconstrução de paradigmas e construção de novos conceitos. "Esqueçam que sustentabilidade é sinônimo de proteger o meio ambiente. O desafio é desenvolver a sociedade e encontrar força para resolução de problemas", afirma.