Porto Alegre, quarta-feira, 22 de janeiro de 2020.

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Transposul

Not�cia da edi��o impressa de 31/05/2019. Alterada em 31/05 �s 03h00min

Com setor em alta, pode faltar caminh�o

Para Silva, 2020 ser� melhor

Para Silva, 2020 ser� melhor


CLAITON DORNELLES /JC
Guilherme Daroit
Um ano após a greve dos caminhoneiros, que paralisou o País e deixou marcas no setor de transportes, com empresas migrando suas operações para transportadoras e frotas próprias, o cenário ainda é de espera. Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado (Setcergs), João Jorge Couto da Silva, argumenta que, com a chegada do novo governo ao poder, 2019 será marcado como um ano de transição. O grande salto, projeta Silva, virá em 2020, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, consequentemente, no volume a ser transportado pelas rodovias. A busca por caminhões, que vem crescendo desde o ano passado, acompanhará o crescimento, afirma o dirigente, e poderá faltar veículos a quem ficar na defensiva.
Um ano após a greve dos caminhoneiros, que paralisou o País e deixou marcas no setor de transportes, com empresas migrando suas operações para transportadoras e frotas próprias, o cenário ainda é de espera. Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado (Setcergs), João Jorge Couto da Silva, argumenta que, com a chegada do novo governo ao poder, 2019 será marcado como um ano de transição. O grande salto, projeta Silva, virá em 2020, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, consequentemente, no volume a ser transportado pelas rodovias. A busca por caminhões, que vem crescendo desde o ano passado, acompanhará o crescimento, afirma o dirigente, e poderá faltar veículos a quem ficar na defensiva.
JC Logística - A venda de caminhões cresceu bastante em 2018, e neste ano de novo. Por que isso acontece? Deve continuar?
João Jorge Couto da Silva - Vejo que o governo Bolsonaro está se adaptando. Quando assumiu, o presidente disse para não esperar o que ele iria fazer, mas o que iria desfazer. Esse desfazer é o desmonte de vários aparatos de corrupção, de gasto de dinheiro público, contratos mal feitos. Só isso já vai diminuir o gasto público, e a preparação para 2020 será muito forte. Temos 2019 como um ano de laboratório. Ali pelo segundo bimestre de 2020, o mercado estará aquecido.
Logística - Mas se esperava muito para 2019.
Silva - Eu, sinceramente, não esperava muito. A economia está estagnada em função da série de ações que os políticos não estão fazendo. A economia e o Brasil precisam de mudanças rápidas, que, se não tivermos, vamos ficar estagnados. Tenho confiança de que 2019 será um ano de ajustes e, ano que vem, um ano bastante promissor.
Logística - O que mudou com a crise? Quando vier a retomada, teremos um setor diferente?
Silva - O setor tem que se modernizar, buscando tecnologias e equipamentos mais atualizados, se não, não acompanha a economia. Por isso que estamos levando startups à Transposul, montamos o hub de transportadores para que os embarcadores tenham opções. Tudo leva a crer que o transportador terá que ter uma adaptação rápida, porque os tempos são outros, as mudanças são grandes em termos de tecnologia.
Logística - A qualificação deve ser um foco das empresas?
Silva - Estamos discutindo bastante com Sest e Senat a qualificação de nossos colaboradores. Eles também têm que ter consciência de que precisam mudar e bastante. Buscamos essa parceria porque o Sest e o Senat têm know how de treinamentos com as pessoas. Inclusive estarão na feira com estande para mostrar que a tecnologia também ajuda a fazer com que a gente crie mais profissionais qualificados.
Logística - O senhor projetava, no início do ano, que faltaria caminhão no mercado. Continua achando?
Silva - Continuo pensando isso. A economia crescendo, não vou dizer este ano, que é ano de ajuste. Mas, no agronegócio, por exemplo, que temos uma safra em silos e outra vindo em cima, os produtores estão esperando melhor preço. A hora que tiver uma sinalização de melhor preço, vai faltar caminhão. Faltando caminhão, é a lei da oferta e da procura. Aí, toda a discussão de um ano sobre o frete mínimo cai por terra, porque o frete mínimo vai ficar inferior ao preço da oferta e da demanda.
 
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