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Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2022 às 10:00

Longevidade da empresa familiar: agir agora para perpetuar

Artigos de renomados juristas gaúchos e do Brasil

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A expectativa de vida das empresas familiares é de, em média, 25 anos - segundo Johnson College of Business - sendo que, de cada 100, 12 chegam à terceira geração e apenas 3 à quarta (PWC, 2016). Apesar disso, pesquisas indicam que somente 24% delas têm um plano de sucessão formal (PWC, 2021) e 72,4% não apresentam uma sucessão definida para cargos-chave (IBGC, 2018).
A expectativa de vida das empresas familiares é de, em média, 25 anos - segundo Johnson College of Business - sendo que, de cada 100, 12 chegam à terceira geração e apenas 3 à quarta (PWC, 2016). Apesar disso, pesquisas indicam que somente 24% delas têm um plano de sucessão formal (PWC, 2021) e 72,4% não apresentam uma sucessão definida para cargos-chave (IBGC, 2018).
A inércia fica evidente. A demora para tomar medidas que resolvam os problemas de sucessão é um fator que aumenta a letalidade, que é agravada a cada transição geracional. Algumas soluções poderiam ser a elaboração de planos de carreira, revisão dos contratos sociais, reestruturação societária, produção de acordo de sócios, etc.
Entretanto, em se tratando de empresas familiares, a solução não é tão simples. O consultor americano John Ward evidenciou outro fator preocupante: a maioria dos problemas dessas companhias não dizem respeito a desafios do próprio negócio (13%), mas de relacionamento (87%). Por isso, é possível afirmar que organizações familiares podem não ser uma forma efetiva de empresa, pois somam as dificuldades comuns de todos os empreendimentos, além dos próprios.
Por outro lado, deve-se destacar que famílias empresárias possuem qualidades e diferenciais únicos que apenas negócios desse tipo possuem: união em torno do fundador e dos princípios que norteiam a empresa; grande lealdade, dedicação e bem-estar dos colaboradores; reputação da empresa ligada ao sobrenome; relacionamentos duradouros com fornecedores; tolerância maior para aguardar o retorno dos investimentos; etc.
Assim, caso a empresa familiar pretenda usufruir de todo este potencial, deve sair da inércia e iniciar a jornada da família empresária, criando documentos que formalizem os combinados e instituindo fóruns de debate, por exemplo. Dessa forma, poderá solucionar boa parte dos problemas que não dizem respeito ao negócio (87%) e estruturar adequado plano de sucessão visando aumentar a longevidade do empreendimento.
Advogado da Biolchi
Empresarial
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