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Jornal da Lei

- Publicada em 29 de Novembro de 2021 às 20:26

Presidente reeleito da Apergs quer trazer para o RS congresso nacional da categoria

Kaipper foi Procurador-Geral do Estado entre 2011 e 2014

Kaipper foi Procurador-Geral do Estado entre 2011 e 2014


APERGS/DIVULGAÇÃO/JC
Vinicius Alves
As eleições para a diretoria da Associação dos Procuradores do Estado do RS (Apergs) aconteceram entre os dias 17 e 19 de novembro. Única a concorrer, a chapa "Apergs IntegrAção: para seguir avançando!", encabeçada pelo procurador do Estado Carlos Henrique Kaipper, foi reeleita para o biênio 2022-2023 com 320 votos - participaram do pleito 358 associados.
As eleições para a diretoria da Associação dos Procuradores do Estado do RS (Apergs) aconteceram entre os dias 17 e 19 de novembro. Única a concorrer, a chapa "Apergs IntegrAção: para seguir avançando!", encabeçada pelo procurador do Estado Carlos Henrique Kaipper, foi reeleita para o biênio 2022-2023 com 320 votos - participaram do pleito 358 associados.
A cerimônia de posse da nova diretoria está marcada para o dia 13 de dezembro. Procurador do Estado desde 1993, Kaipper foi Procurador-Geral do Estado entre 2011 e 2014. Os procuradores Pedro Campos Marques, Ana Clara Berwanger Bittencourt e Sali Antoniazzi compõem a nova diretoria.
Em entrevista ao Jornal da Lei, o presidente reeleito falou sobre expectativas e planos para os próximos dois anos de gestão.
Jornal da Lei - Como é ser novamente presidente da Apergs e quais as suas expectativas?
Carlos Henrique Kaipper - Ter sido eleito há dois anos já havia sido uma grande honra e, agora, essa reeleição, com a classe se mobilizando bastante, apesar de sermos chapa única, é uma honra redobrada. Foi um sinal de que os colegas reconheceram o trabalho que foi realizado e estão apostando que conseguiremos avançar ainda mais nos próximos anos. Isso até aumenta a nossa responsabilidade e estamos muito felizes com o trabalho em equipe que vamos seguir avançando.
JL - Toda sua gestão foi durante a pandemia de Covid-19, um período que trouxe mudanças no trabalho dos procuradores. Como foi a atuação da Apergs nesse contexto?
Kaipper - Foi um desafio enorme. Do dia para a noite tivemos que nos reinventar, principalmente porque a associação, necessariamente, passa pela integração e pelo contato entre associados. O importante é que conseguimos nos reinventar e utilizar a tecnologia a nosso favor. Mantivemos os colegas em contato, todos os eventos do calendário aconteceram de forma virtual e conseguimos manter o diálogo para ouvir demandas e retornos sobre o trabalho da associação. Mesmo com as dificuldades iniciais, conseguimos desempenhar nossas funções, tanto no trabalho da associação, onde prontamente nos reinventamos e passamos a ter uma atuação de forma virtual, como em relação ao trabalho dos procuradores e das procuradoras, que também tiveram que passar a trabalhar de casa. Os procuradores conseguiram desempenhar suas funções, muitas vezes ligadas à pandemia, através dos decretos. A própria pandemia comprovou que o teletrabalho é uma modalidade eficiente e abre a possibilidade para quem desejar seguir atuando nessa modalidade. Um dos desafios da gestão será continuar batalhando para que isso seja ampliado, ou seja, que todo procurador ou procuradora que desejar estar em teletrabalho possa permanecer.
JL - A diretoria entra com alguma prioridade inicial?
Kaipper - De prioridade externa é continuar trabalhando pelo reconhecimento da importância do trabalho dos procuradores, porque ainda há uma confusão, e é sempre um desafio conseguirmos mostrar a importância e diferença do nosso trabalho para a sociedade. Também no âmbito externo, pretendemos continuar fazendo a diferença atuando fortemente pelos direitos humanos e ações sociais. Temos um departamento de direitos humanos e tivemos um forte trabalho, inclusive com colegas representando a associação em vários conselhos de direito e organizando debates sobre temas importantes como o racismo. A Apergs não trabalha tão somente com temas corporativos, mas também em temas de interesse da sociedade. O que é importante para a sociedade também é importante para a associação. Pretendemos trazer o 48º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF, no ano que vem, para o Rio Grande do Sul. Estamos trabalhando para isso. Já faz 20 anos que não acontece um congresso nacional no Estado. A associação fez recentemente 55 anos e temos uma larga história. É importante que as novas gerações de procuradores saibam de onde viemos e quem construiu nossa carreira ao longo desses anos.
JL - De que forma a Apergs pode contribuir para a inclusão de diferentes grupos da sociedade, como pessoas negras, mulheres, pessoas com deficiência e indígenas?
Kaipper - Internamente, junto aos associados, é estar sempre pautando e qualificando os quadros da procuradoria em torno desses temas. Organizamos várias palestras para discutir esses assuntos tão importantes. Externamente, temos representação da procuradoria em vários conselhos de direitos como, por exemplo, na Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo e no Conselho Estadual do Índio. A associação também participa, há muitos anos, do Conselho Estadual de Direitos Humanos. Ter um procurador ou procuradora levando todo seu acúmulo de trabalho na defesa judicial de orientação das políticas públicas, todo conhecimento dos órgãos, das dificuldades e dos caminhos a serem percorridos dentro do serviço público para que determinada política pública seja implementada, é muito qualificador.
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