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Jornal da Lei

- Publicada em 31 de Agosto de 2021 às 10:00

Prepare-se para um ataque cibernético

Artigos de renomados juristas gaúchos e do Brasil

Artigos de renomados juristas gaúchos e do Brasil


/diagramação/jc
As Lojas Renner ingressaram em uma lista que ninguém quer fazer parte: a de alvos de ataque cibernético. O crime já é considerado rotineiro, com registro de sequestro de dados de multinacionais, empresas públicas e órgãos governamentais de diversas partes do mundo. Os hackers invadem os sistemas, criptografam as informações e exigem pagamento em bitcoins ou criptomoedas não rastreáveis como resgate.
As Lojas Renner ingressaram em uma lista que ninguém quer fazer parte: a de alvos de ataque cibernético. O crime já é considerado rotineiro, com registro de sequestro de dados de multinacionais, empresas públicas e órgãos governamentais de diversas partes do mundo. Os hackers invadem os sistemas, criptografam as informações e exigem pagamento em bitcoins ou criptomoedas não rastreáveis como resgate.
Bilhões de dados são gerados no ambiente virtual a todo instante. São desde informações simples até as mais estratégicas - e, portanto, confidenciais. Muitas delas, mesmo em diferentes sistemas, podem ser cruzadas. Outras tantas circulam entre diferentes companhias. O fato é que, em uma sociedade baseada em dados, as empresas ficam vulneráveis e precisam se adequar para garantir a máxima proteção possível.
Esse recente episódio vem à tona em um momento propício para reflexão. Será que os empreendedores conseguem dimensionar o impacto do vazamento de dados para seus negócios? É preciso estar preparado, por exemplo, para operar com o sistema fora do ar. Saber mensurar quantas vendas poderão ser perdidas, quantas estratégias serão colocadas em xeque ou até mesmo quais cobranças não serão realizadas no prazo. Infelizmente, quando acontece, a maioria não sabe para onde correr.
As empresas devem se preparar para a ocorrência de um ciberataque, pois não é sobre "se vai acontecer", mas sobre "quando vai acontecer". As consequências não são fáceis de quantificar perda de receita, aumento de custo, novos investimentos e queda no índice de confiança. Neste sentido, o investimento em segurança é obrigatório, mas não basta. Estar preparado não significa que a invasão hacker poderá ser impedida. Mas com um plano de crise estabelecido, o risco de paralisação total das operações diminui e o impacto na reputação da empresa é reduzido, o que favorece a retomada do negócio.
Advogada e consultora em privacidade e proteção de dados
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