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Jornal da Lei

- Publicada em 14 de Dezembro de 2020 às 20:42

Acordo estabelece ações de defesa para o consumidor com deficiência

Mecanismos virtuais a deficientes visuais devem ser adaptados

Mecanismos virtuais a deficientes visuais devem ser adaptados


/MARCO QUINTANA/arquivo/JC
Ao estimular e ampliar o comércio online, o isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) evidenciou as muitas dificuldades que portadores de deficiência têm para acessarem os serviços de e-commerce no Brasil. Diante dessa situação, algumas pastas do governo federal anunciaram no início de dezembro, quando foi comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a assinatura de um acordo de cooperação técnica que busca "incentivar a defesa de direitos de consumidores com deficiência no País".
Ao estimular e ampliar o comércio online, o isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) evidenciou as muitas dificuldades que portadores de deficiência têm para acessarem os serviços de e-commerce no Brasil. Diante dessa situação, algumas pastas do governo federal anunciaram no início de dezembro, quando foi comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a assinatura de um acordo de cooperação técnica que busca "incentivar a defesa de direitos de consumidores com deficiência no País".
Segundo a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues, o Código de Defesa do Consumidor "é direcionado para o cidadão brasileiro de forma genérica", sem exigir dos fornecedores adaptações tanto nos estabelecimentos como nos meios virtuais para atender a esse público que "tem sentido mais dificuldade devido ao isolamento social". "É grande a dificuldade de um consumidor deficiente visual para fazer compras via e-commerce, já que boa parte dessas plataformas não têm mecanismo de voz para auxiliar esses consumidores", disse.
O acordo assinado pretende trabalhar políticas públicas que adequem os mecanismos virtuais e estabelecimentos varejistas ao consumidor que porte algum tipo de deficiência. "Não há políticas públicas voltadas a esse tipo de consumidor", lembrou Juliana, referindo-se aos 45,6 milhões de brasileiros que, segundo o IBGE, compõem esse público.
Entre as medidas previstas no acordo, está o uso da plataforma consumidor.gov.br como alternativa de resolução de conflitos, tornando-a também acessível ao consumidor com deficiência; e a adequação dos cursos ofertados pela Escola Nacional de Defesa do Consumidor, de forma a torná-los acessíveis a esse público.
"As medidas e as mudanças adotadas pela plataforma são as estudadas pelo grupo de trabalho que foi formado a partir de um acordo de cooperação técnica instituído para atender a todos os consumidores deficientes, inclusive os visuais, para que possam utilizar todos os instrumentos e facilidades do consumidor.gov.br, independentemente da sua deficiência visual", explica Juliana Domingues. Estão previstas também iniciativas visando a promoção da acessibilidade no turismo, por meio do programa Turismo Acessível.
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