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Circuito permite que a pessoa acompanhe a montagem personalizada do objeto
PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A Feira de Hannover em 2019 mostra uma lição: é preciso traduzir o uso de tecnologias industriais, principalmente aquelas que estão alterando o padrão de produção. Entram robôs e a virtualização, mas as pessoas precisam entender e assimilar como tudo isso afeta a vida e ainda mais os negócios.
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A Feira de Hannover em 2019 mostra uma lição: é preciso traduzir o uso de tecnologias industriais, principalmente aquelas que estão alterando o padrão de produção. Entram robôs e a virtualização, mas as pessoas precisam entender e assimilar como tudo isso afeta a vida e ainda mais os negócios.
Por isso, em muitos pavilhões, entre os 26 que compõem a área da mostra, a maior do mundo e que termina nesta sexta-feira, iniciativas batem na tecla de aproximar os recursos dos usuários.
Uma das instalações mais procuradas fica no pavilhão 36, onde o Centro de Competências de Hannover e o Instituto de Produção Integrada de Hannover (IPH) mostram em sete passos a fabricação de uma caneta. O projeto é financiado pelo governo alemão e busca tornar mais acessível a pequenas e médias empresas a aplicação da digitalização nos processos industriais.
VÍDEOS JC: Confira o passo a passo para fazer a caneta sob medida
O circuito é irresistível. Percorrê-lo leva cerca de 15 minutos. No final, o item sai com o nome gravado. Tudo começa com a inserção dos dados do usuário, que são traduzidos em um QR code, código que dará a largada ao processo de elaboração da caneta única para cada indivíduo. Depois é pegar uma caixinha e ir se servindo das peças em cada etapa da linha de montagem.
Engenheiro de projeto e pesquisador do IPH Benjamin Fritzsch diz que o foco do projeto é a digitalização nas pequenas e médias empresas. A intenção é desmistificar ideias de que é necessário colocar robôs em todos os pontos da produção ou atividade para ter sistema da chamada indústria 4.0. "Aplicar a digitalização em partes da produção já agrega ganhos", diz Fritzsch. O circuito da caneta está em Hannover desde 2015.
O sócio da Gomasul, Gilson Rigo, que está na comitiva gaúcha, fez o circuito e citou que a caneta foi construída com materiais convencionais, "que tem em qualquer empresa pequena, mas com alguns sensores a mais (baratos!) e usando as tecnologias de indústria 4.0". "Os equipamentos se ajustavam à minha necessidade", destaca Rigo.