Rafael Vigna
Antes mesmo do início do desfile dos campeões da Expointer na manhã desta sexta-feira (30), o clima político passou a fazer parte da pista central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Uma manifestação da Farsul Jovem tomou o gramado com faixas em defesa do agronegócio.
Cartazes com dizeres como “Se o campo não cria e não planta a cidade não almoça e não janta”; “O produtor planta a semente e renova o meio ambiente”, “Queremos respeito e defendemos a liberdade de cada um escolher como quer se alimentar” abriram as porteiras para a discussão de questões ambientais que envolvem a Floresta Amazônica, o meio ambiente e o veganismo.
O presidente da Farsul, Gedão Pereira, fez referência ao ato durante seu discurso. “Quando iniciamos essa Expointer, a nossa juventude se manifestou. A nossa juventude veio aqui para dizer que vai seguir no campo, lutando e incomodando, não as autoridades brasileiras, mas sim esta parcela do mundo que hoje se preocupa e muito com o sucesso do agronegócio brasileiro”, declarou Gedeão.
De acordo com dirigente, o País tem o maior Código Florestal e o mais restritivo do planeta. Ainda assim, segundo ele, o agricultor respeita o meio ambiente. Aproveitando o momento, o presidente da Farsul teceu alguns comentários sobre a polêmica envolvendo as queimadas na Amazônia.
“Ao desenvolvermos uma tecnologia que é só nossa, o plantio direto, o agronegócio brasileiro protege as palhadas que são a base da agricultura moderna exercida no Brasil. Existe até um ditado. Fogo de palha é difícil de apagar. Portanto, se promovemos a palhada, como promovemos o incêndio?”, confrontou Gedeão.