Ao participar de uma feira em Porto Alegre, em dezembro, Anekeli Ertmann foi avisada que teria que levar um produto diferente para expor. Através de pesquisas e de testes com amigos, ela chegou ao resultado final: queijo colonial em conserva. "Já tinha visto queijo de leite de cabra em conserva. Por que não queijo colonial?", indaga. O processo consta em picar o queijo e colocar em mistura de 60% de azeite de oliva e 40% de óleo de girassol.
"Não é preciso deixá-lo em banho-maria", acrescenta. "O azeite pode ser reaproveitado em saladas, fica saborizado". Outra vantagem é que o queijo não seca, prolongando a durabilidade.
O item, de acordo com a produtora, tem feito sucesso no Pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer. Em apenas três dias de evento, ela contabiliza a venda de 72 unidades, a R$ 30,00 cada. Por enquanto, além das feiras, o queijo colonial em conserva pode ser encontrado na cidade de Riozinho, onde fica a agroindústria JCA Derivados de Leite, na qual o marido de Anekeli cuida do gado leiteiro.
A JCA foi criada há três anos pelo casal para ser uma opção de sucessão para que os três filhos não deixassem o campo.
A Casa do JC na Expointer recebe, nesta quinta-feira, um evento organizado pelo GeraçãoE para falar sobre a importância das pausas no dia a dia do empreendedor. Moyses Costa, presidente da Abradi-RS e proprietário da Ondaweb, e Luciana Bueno, jornalista que trabalha a comunicação aliada à prática de yoga dentro das empresas, debaterão o assunto.
O evento ocorre às 10h e é aberto ao público que estiver na Expointer (inscrições pelo e-mail [email protected]). No encontro, Luciana fará uma demonstração da modalidade.