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Dia Internacional da Mulher

- Publicada em 08 de Março de 2022 às 17:46

Mulheres na Expodireto demonstram força feminina no agro

Participantes relataram dificuldades e vitórias na trajetória profissional

Participantes relataram dificuldades e vitórias na trajetória profissional


Ramiro Furquim/@outroangulofoto
Neste 8 de março, o Dia Internacional da Mulher - data especial que anualmente exalta a luta feminina histórica por direitos - foi marcado por uma palestra realizada na Arena Digital da Expodireto por mulheres com posição de destaque nas cadeias do agronegócio.
Neste 8 de março, o Dia Internacional da Mulher - data especial que anualmente exalta a luta feminina histórica por direitos - foi marcado por uma palestra realizada na Arena Digital da Expodireto por mulheres com posição de destaque nas cadeias do agronegócio.
Vindas de famílias de agricultores, elas relataram as mudanças ocorridas no campo e a recente inserção das mulheres em um ambiente até há não muito tempo dominado quase que exclusivamente por homens.
“Nas classes da engenharia, era eu, mais uma e 70 homens. Há 20 anos, não tinha tantas mulheres como se tem hoje. Cresci num ambiente muito masculinizado. Eu demorei a me tornar mais feminina no trabalho, mas consegui parar de ter sempre que usar terninho preto e me masculinizar por medo de ser julgada”, relata Daniela Tavares, diretora de marketing da FMC Brasil, promotora do evento.
A experiência da engenheira agrônoma e produtora rural Luciane Rheinheimer é parecida. “Há 27 anos, como não tinha mulheres na área técnica, eu tinha que me posicionar para que me olhassem como profissional. Era diferente. Hoje, essa nova geração já vem com portas abertas, há novas possibilidades”, afirma ela.
Segundo as palestrantes, a agropecuária brasileira evoluiu - e, com ela, a presença feminina passou a se tornar cada vez mais natural e, até certo ponto, imprescindível. Atualmente, com um mercado de trabalho extremamente competitivo em diversos setores da economia, a diversidade na equipe de uma empresa pode fazer a diferença entre o bom e o excelente.
“Estou há 24 anos trabalhando e desde 2014 no agro. A cada filho meu que nasceu ( foram quatro), eu me tornei uma melhor profissional. Quando a gente é mãe, aprende a liderar pessoas”, relata Daniela.
Mariah Mettei, engenheira agrônoma da Cotrijal, conta que, mesmo muito jovem, conquistou seu espaço entre profissionais da agropecuária. “No campo, eu era uma jovem que não tinha tanta experiência na área e tive que fazer a difusão de informação para homens que tinham 30 anos de experiência no campo. Imagina eu, jovem, falando para um cara com 30 anos de profissão que ele poderia melhorar seu processo”, conta.
A palestra foi mediada por Camila Telles, produtora rural e influenciadora digital. Ela vê, nas redes sociais, um movimento cada vez maior de adolescentes e jovens mulheres com interesse pela vida do agronegócio. 
“Acho importante esse trabalho de comunicação porque influencia outras jovens a conhecerem o agro. Eu estou muito feliz que vi um movimento muito grande começar nas redes sociais, relata Camila.
Mariah compartilha do mesmo sentimento: “Tem mulheres falando que querem me conhecer na feira. Posso estar influenciando uma menina. Isso motiva de verdade”, afirmou.
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