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Dia da Indústria

- Publicada em 05 de Junho de 2019 às 20:23

Incentivos fiscais poderiam atrair novos investimentos

Comercialização de máquinas para o agronegócio, com a proximidade do próximo Plano Safra, cresce.

Comercialização de máquinas para o agronegócio, com a proximidade do próximo Plano Safra, cresce.


JONATHAN HECKLER/JC
João Dienstmann
Segmentos do setor metalmecânico como veículos, produtos de metal, metalurgia e máquinas e equipamentos, sobretudo voltados à área agrícola, puxam a expectativa do setor para cima. O número de emplacamentos de novos automóveis vem operando com crescimento acima de 10% desde o ano passado, bem como a comercialização de máquinas para o agronegócio, com a proximidade do próximo Plano Safra.
Segmentos do setor metalmecânico como veículos, produtos de metal, metalurgia e máquinas e equipamentos, sobretudo voltados à área agrícola, puxam a expectativa do setor para cima. O número de emplacamentos de novos automóveis vem operando com crescimento acima de 10% desde o ano passado, bem como a comercialização de máquinas para o agronegócio, com a proximidade do próximo Plano Safra.
Todavia, na avaliação do presidente do Sinmetal, Gilberto Petry, uma das formas para aquecer a economia e trazer novos investimentos para o polo metal mecânico gaúcho – o segundo maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo – seria oferecer incentivos fiscais para as empresas se instalarem aqui. Algo que, na visão de Petry, não acontecerá. “Ambos os governos, estadual e federal, estão em reequilíbrio fiscal e dizem não poder abrir mão de recursos. Se tivéssemos algo como a Zona Franca de Manaus, talvez pudéssemos trazer essas empresas”, explica.
Petry conta que, recentemente, esteve em Hannover, na Alemanha, sobre tecnologia industrial. Na oportunidade, esteve em contato com as empresas alemãs que estão no Brasil e integram o setor metal mecânico, mas procurou também aquelas com pretensão de se instalar no país. Ouviu dos líderes empresariais um ceticismo quanto ao momento econômico e a pouco interesse em desembarcar com dinheiro para colocar nas plantas das fábricas. “Mostrei a eles que somos ainda prósperos para investimentos. Outras empresas instaladas por aqui já ganharam muito dinheiro”, ressalta o presidente do Sinmetal e da Fiergs. Porém, o Custo Brasil ainda é um empecilho para atrair o capital estrangeiro.
Um exemplo dado por Gilberto Petry foi o movimento de retirada do Imposto sobre Produtos Industrializados sobre vários produtos em 2012, como fogões, geladeiras e que chegou também aos automóveis. “Tivemos um crescimento grande no consumo e isso estimulou a economia. Seria uma alternativa tentar fazer algo parecido”, afirma. Na oportunidade, o imposto foi retirado ou reduzido. Na oportunidade, somente a venda de carros novos subiu 33% no Brasil. A estratégia era justamente aumentar o consumo, mas também evitar demissões nas indústrias e aquecer a economia. A renúncia fiscal do governo federal com a medida chegou a R$ 5,5 bilhões em um ano.
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