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Dia da Indústria

- Publicada em 03 de Junho de 2019 às 18:51

Questão ambiental é mito no setor da celulose, afirma Harger

Diretor geral da CMPC rebate afirmações que a celulose causa danos ao meio ambiente

Diretor geral da CMPC rebate afirmações que a celulose causa danos ao meio ambiente


FELIPE NOGS/DIVULGAÇÃO/JC
João Dienstmann
Durante várias décadas, um dos principais tabus em relação à indústria de celulose era quanto ao seu impacto no meio ambiente. Por ser uma matéria-prima oriunda da natureza, presente em algumas espécies de árvores, a extração muitas vezes acontece a partir do corte da planta em seu tronco, para que ela siga em algumas etapas até a obtenção de todo o líquido presente. Esse processo pode ser mecânico, químico ou um conjunto das duas formas. O grande ponto de discussão entre ambientalistas e empresários é o reflorestamento dessas áreas, que nem sempre ocorre na mesma velocidade da derrubada das árvores.
Durante várias décadas, um dos principais tabus em relação à indústria de celulose era quanto ao seu impacto no meio ambiente. Por ser uma matéria-prima oriunda da natureza, presente em algumas espécies de árvores, a extração muitas vezes acontece a partir do corte da planta em seu tronco, para que ela siga em algumas etapas até a obtenção de todo o líquido presente. Esse processo pode ser mecânico, químico ou um conjunto das duas formas. O grande ponto de discussão entre ambientalistas e empresários é o reflorestamento dessas áreas, que nem sempre ocorre na mesma velocidade da derrubada das árvores.
Alguns estudos apontam que cada árvore derrubada poderia render até 10 mil folhas de papel, em média. Segundo levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (IBA), em 2018 o Brasil produziu 10.4 milhões de toneladas somente desse derivado. O crescimento do setor de celulose faz com que ele renda 10% de todo o volume de exportações, rendendo cerca R$ 405 milhões ao país. Os principais compradores do produto brasileiro são a China, países da Europa e os Estados Unidos – todos eles com consumo maior em 2018 do que em relação à 2017.
O diretor geral da CMPC, Maurício Harger, rebate as afirmações que a celulose causa danos ao meio ambiente. Segundo ele, a planta de Guaíba reutiliza 99,7% dos resíduos sólidos produzidos, além de reaproveitar 90% da água captada no lago Guaíba nos processos internos. “Por sinal, a água que captamos é de qualidade muito inferior àquela que reutilizamos no processo”, afirma Harger. Para ele, estabeleceu-se um mito sobre a atividade extrativista ser ofensiva à natureza. “A tecnologia avançou muito. O que é feito hoje nem se compara aos processos de anos atrás e, além disso, nosso compromisso é voltado à sustentabilidade, afinal de contas, nossa atividade depende exclusivamente da natureza. Seria um erro fecharmos os olhos para isso”, explica o líder.
Outro ponto destacado por Harger é sobre a emissão de gases. Ele conta que a fumaça emitida no ar na verdade é vapor d’água, que não é danoso à camada de ozônio nem aos cidadãos. Além disso, para os processos de transformação da celulose em materiais, a fábrica capta gás carbônico (CO2) lançado. “Para se ter uma ideia, nós captamos três vezes mais CO2 do que é emitido em Porto Alegre por carros, ônibus e caminhões. Ou seja, além de não agredirmos o meio ambiente, ajudamos ele com a captação desse gás danoso a todos nós”, conta o diretor.
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