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Dia da Indústria

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Espaços trazem empreendedorismo e inovação ao estado do Rio Grande do Sul

O desenvolvimento da indústria e seu consequente crescimento passa, necessariamente, pela modernização nos processos. Nesse sentido, a interação entre poder público, iniciativa privada e instituições de ensino e pesquisa tem sido fundamental para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que possam servir diretamente ao setor industrial.
O desenvolvimento da indústria e seu consequente crescimento passa, necessariamente, pela modernização nos processos. Nesse sentido, a interação entre poder público, iniciativa privada e instituições de ensino e pesquisa tem sido fundamental para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que possam servir diretamente ao setor industrial.
Algumas das maiores universidades gaúchas contam com os chamados parques tecnológicos, espaços físicos que aproximam pesquisa, empresas consolidadas e novos negócios. Normalmente associadas aos parques estão as incubadoras, voltadas para o desenvolvimento de startups de diversas áreas. Há, ainda, os polos tecnológicos, que reúnem projetos focados nas questões específicas de cada região, com atuação direcionada às características da economia local.
"Muito mais do que prédios ou edificações, um polo tecnológico é um modelo de desenvolvimento baseado na inovação, um ambiente onde há produção de conhecimento a partir de universidades ou institutos de pesquisa. É um local de empreendedorismo, com a cultura empreendedora da região integrada com a universidade, o poder público e a sociedade. É ainda um ambiente de inovação, incluindo questões de legislação, que permitem a formação ágil de negócios de base inovadora, ou seja, de empreendedorismo baseado na inovação, baseado no conhecimento. Dessa forma, surgem empreendimentos de base tecnológica que podem gerar muita riqueza para as regiões. Temos que ter muitas pessoas qualificadas e um ambiente propício para a geração de negócios que gerem inovações que aumentem a riqueza e a qualidade de vida das regiões", explica Luís da Cunha Lamb, secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.
Atualmente, o governo do Estado considera a existência de 27 polos entre as modalidades de Inovação Tecnológica, Modernização Tecnológica, Modernização Industrial e de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O RS conta também com 21 parques tecnológicos e 30 incubadoras tecnológicas, o que coloca o Estado em destaque no Brasil e até mesmo dentro da América Latina.
"Isso é fruto de duas coisas: da excelência de educação, especialmente da Educação Superior com grandes universidades públicas e privadas, que fornece recursos humanos de qualidade; e por uma característica bem importante do Rio Grande do Sul que é o empreendedorismo. Ao longo dos últimos 20 anos, o empreendedorismo tem se modificado, saindo de um Estado que atuava predominantemente nos setores mais tradicionais da economia para o empreendedorismo de inovação, que traz maior risco, mas que representa um potencial de futuro bastante grande. O RS está bem posicionado a esse respeito" avalia Susana Kakuta, CEO do Tecnosinos, parque tecnológico da Unisinos.
Ainda que muitos parques tecnológicos e incubadoras estejam concentrados na Região Metropolitana de Porto Alegre, há também a presença deles em cidades como Passo Fundo, Caxias do Sul, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Pelotas e Alegrete. A variedade de áreas da economia que se beneficiam da inovação tecnológica também tem se expandido nos últimos anos, e a indústria tradicional tem se aproximado cada vez mais de estratégias inovadoras. Mais do que tecnologia da informação, os polos tecnológicos atuam diretamente em áreas como a biotecnologia e a saúde. A área alimentícia, especialmente em Lajeado e no Vale do Taquari, a indústria metalmecânica na Serra e o turismo em Gramado e Canela são outros exemplos de setores que estão buscando cada vez mais a inovação.
"Mesmo em atividades da economia tradicional, para ter competitividade, é preciso agregar valor e tecnologia aos produtos. É preciso adotar as melhores práticas, ter visibilidade, ser sustentável na produção. Cada vez mais, é necessário adicionar conhecimento para ter uma empresa competitiva num mercado consumidor exigente, que cada vez mais se preocupa com sustentabilidade econômica, social e ambiental", destaca Lamb.
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